“…e tem sido intensivamente investigado, tanto isolado quanto em blendas poliméricas, para diversas aplicações em Engenharia de Tecidos, como na reconstrução e regeneração de cartilagens e produção de órgãos artificiais, para o desenvolvimento de sistemas de liberação controlada de medicamentos, e também de curativos, pois proporciona ambiente favorável à cicatrização de feridas(SABAA et al, 2015).No entanto, observou-se que o poli (álcool vinílico) (PVA) exibe baixa adesão celular quando empregado isoladamente, o que desfavorece seu emprego como biomaterial, especialmente no caso de curativos (LEE; KAMARUL, 2014). Entretanto, diversos estudos recentes mostram que membranas à base de quitosana e seus derivados, como a CMQ, e de PVA apresentam significativa melhora da adesão celular e das propriedades mecânicas quando comparadas às membranas de PVA(KAMARUL et al, 2014;LEE;KAMARUL, 2014;WANG et al, 2007).Com o objetivo de empregar membranas compostas de CMQ e PVA como curativo para lesão de pele, é importante considerar que o dispositivo deve ser insolúvel em meio aquoso, pois através dele serão ministrados soro fisiológico, ou até mesmo alguns medicamentos, e a absorção de exsudato também não deve resultar em dissolução(PEREIRA et al, 2014). Nesse sentido, a execução de reação que leve à reticulação covalente dos polímeros constituintes do até 10000 vezes menos tóxica que o glutaraldeído e tem sido amplamente utilizada como um anti-inflamatório(CHEN et al, 2004;HILLBERG;HOLMES;TABRIZIAN, 2009;KUMARI;DUTTA, 2010).…”