Nitrogen fertilization in super-early cycle common bean using new sources of urea

Abstract

The efficiency of new fertilizers as a nitrogen source in super-early cycle common bean cultivars still needs to be better known. The objective was to quantify the effect of new sources and time of application of nitrogen on yield and yield components of a super-early cycle bean cultivar. The experiment was conducted in the city of Rio Verde, state of Goias, Brazil, using the experimental design of randomized blocks, in a 3x3+1 factorial scheme, with four replications. The first factor was constituted by nitrogen (N) sources: traditional urea, zeolite-associated urea, and urea with urease inhibitor, using the dose of 80 kg ha -1 N. The second factor was application stages: V2, V3, and V4, that is, when 50% of the plants had the first pair of unifoliolate leaves, the first trifoliolate leaf, and the third trifoliolate leaf fully expanded, respectively. Moreover, an additional treatment was used, without N application (control). The cultivar used was BRS FC104, of super-early cycle, from 60 to 65 days. The following were measured: relative chlorophyll index (RCI), plant height, first pod insertion height, number of pods per plant, number of grains per pod, mass of 100 grains and yield. There was no significant difference between sources and application stages regarding the number of pods per plant, number of grains per pod, plant height and first pod insertion height. The highest yields were obtained with the use of zeolite-associated urea, and the best application stage was V4. The use of urea with urease inhibitor did not provide an increase in grain yield compared to the control treatment.Additional keywords: application stage; Phaseolus vulgaris; urease inhibitor; zeolites. ResumoA eficiência de novos adubos como fonte de nitrogênio em cultivar de ciclo superprecoce, no feijoeiro comum, ainda necessita ser mais bem conhecida. O objetivo foi quantificar o efeito de novas fontes e época de aplicação de nitrogênio na produtividade e nos componentes de produtividade de cultivar de feijoeiro de ciclo superprecoce. O experimento foi conduzido no município de Rio Verde-GO, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, em arranjo fatorial 3x3+1, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por fontes de nitrogênio (N): ureia tradicional, ureia associada a zeólitas e ureia com inibidor da urease, utilizando a dose de 80 kg ha -1 de N. O segundo fator foram estádios de aplicação: V2, V3 e V4, ou seja, quando 50% das plantas apresentaram o primeiro par de folhas unifolioladas, a primeira folha trifoliolada e a terceira folha trifoliolada totalmente expandida, respectivamente. Além disso, foi utilizado um tratamento adicional sem aplicação de N (testemunha). A cultivar utilizada foi a BRS FC104, de ciclo superprecoce, de 60 a 65 dias. Foram medidos o índice relativo de clorofila (índice SPAD), altura de planta e de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta e grãos por vagem, massa de 100 grãos e produtividade. Não houve diferença significativa entre fontes e estádios de ap...

Application stages and nitrogen sources in topdressing of super-early bean crop irrigated

“…Thus, to obtain elevated yield with the BRS FC 104 cultivar, performing N coverage before flowering is needed, so the relative chlorophyll index is maintained at satisfactory levels. A similar result was found by Braz et al (2018) whilst also studying the super-early bean cultivar, they underlined V4 as the best N application stage.…”

Como o manejo do nitrogênio da planta-mãe interfere na biologia de sementes de feijão carioca superprecoce?

“…vii INTRODUÇÃO Enquanto na fisiologia da produção de grãos é normal focar-se no manejo da plantamãe visando a produção (quantidade total e comercial produzida) e produtividade (quantidade total e comercial produzida por unidade de área), na fisiologia de sementes esses aspectos são pouco abordados (e.g., BUETOW et al, 2017;LANGE et al, 2018; (NAMUGWANYA et al, 2014;NASCENTE et al, 2016;MERCANTE et al, 2017;CELMELI et al, 2018;LANGE et al, 2018;HERNÁNDEZ-LÓPEZ et al, 2018a;2018b;FAOSTAT, 2019). Indubitavelmente, a gestão do nitrogênio está entre os fatores preponderantes no sucesso desta cultura, visto que é o nutriente mais exigido pela espécie (MERCANTE et al, 2017;BRAZ et al, 2018;CELMELI et al, 2018;LANGE et al, 2018;PERES et al, 2018).…”

“…Deste nutriente dependem os processos enzimáticos, a síntese de aminoácidos e proteínas, bem como de moléculas de hormônios vegetais (citocinina), da clorofila e de material genético (KOLLING; OZELAME., 2017; TAMAGNO et al, 2017;ZUFFO et al, 2018). O uso eficiente do nitrogênio envolve dentre outros fatores a dose, a época de aplicação e a interação bactérias mutualística que promovem a fixação biológica de nitrogênio (FBN) MERCANTE et al, 2017;AGUILAR et al, 2018;, 2018;BRAZ et al, 2018;HERNÁNDEZ-LÓPEZ et al, 2018a;2018b;LANGE et al, 2018;PERES et al, 2018;SANTANA et al, 2018 Climatograma do período correspondente ao experimento para a produção de sementes da cultivar superprecoce de feijão-comum BRS FC104 no município de Santo Antônio de Goiás, estado de Goiás, nas coordenadas geográficas 16°29'51,5" S; 49°17'03,4" W O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Vermelho distrófico (SANTOS et al, 2013), com 348 g kg-1 de argila, 270 g kg-1 de silte e 383 g kg-1 de areia, sendo classificado como franco-argiloso. A Profundidade 0-20 cm; pH: medida potencial hidrogênio iônico da mistura de solo e água (1:1); Ca, Mg: extraídos em solução de KCl 1 mol l-1 e determinados por espectroscopia de absorção atômica; Al: extraído em solução de KCl 1 mol L-1 e determinado por titulometria; H+Al: extraídos em acetato de cálcio 0,5 mol l-1 e determinado por titulometria; P, K, Cu, Zn, Fe, Mn: extraídos em solução Melich-1 e determinados por espectroscopia de absorção atômica; MO: oxidação por solução sulfocrômica seguida de determinação por espectrofotometria (TEIXEIRA et al, 2017 Para o estudo, as plantas foram submetidas aos seguintes tratamentos composto pelo esquema fatorial: 3 (doses de nitrogênio: 50, 100 e 150 kg ha -1 de N-fertilizante) x 3 (estádios fenológicos para aplicação do fertilizante nitrogenado em cobertura: V0,V2 e V4 ; CIAT, 1983) x 2 (presença e ausência de inoculação: com ou sem fixação biológica de nitrogênio) + 2 (adicionais: com e sem a aplicação do inoculante, ambos com 0 Kg de N-fertilizante ha-1), em delineamento experimental de inteiramente casualizado, com quatro repetições.…”

“…Estimativas demonstram que o feijoeiro tem potencial para fixar de 125 a 160 kg ha-1 de nitrogênio atmosférico no solo(BARBOSA et al, 2018;CELMELI et al, 2018).Junto à quantidade a ser aplicada, a época/estádio fenológico para a aplicação é de extrema importância, não só do ponto de vista produtivo, mas sustentável. O nutriente deve ser ofertado em quantidade certa na época de maior demanda da planta-mãe, visando o maior aproveitamento por esta e, então, redução da perda por lixiviação e/ou percolação e, por conseguinte, contaminação da água(TAMAGNO et al, 2017;BRAZ et al, 2018; PERES et al., 2018). Em estudos detalhados sobre a fenologia da cultura, demonstrou-se que a fertilização em cobertura nos estádios V2, V3 e V4 promove melhores resultados sobre a prole (semente ou grão), uma vez que são estes os momentos em que há maior demanda do ; melhorar o estado imune e o aparato antiestresse da planta(AGUILAR et al, 2018;BARBOSA et al, 2018).Portanto, o manejo da fertilização nitrogenada na cultivar de feijão-comum superprecoce BRS FC104 pode responde as seguintes perguntas: por se tratar de uma cultivar super precoce, a fertilização nitrogenada deve ser antecipada para produzir sementes?…”

“…Neste sentido, sabe-se que o feijão comum superprecoce apresenta redução de 40% na duração do ciclo de vida em relação ao tardio. Assim, o tempo disponível para a absorção de nitrogênio (N) para essa variedade pode ser insuficiente se o N for aplicado da mesma maneira que para o cultivo baseado em cultivares tradicionais(NASCENTE et al, 2016;BRAZ et al, 2018). Além da antecipação da aplicação do nitrogênio, a fixação biológica seria uma alternativa para aquisição do nutriente pela planta.No entanto, não é o caminho preferível para a assimilação de N, devido ao alto custo energético pela planta-mãe; embora a principal causa disto seja a falta de especificidade entre os simbiontes(MERCANTE et al, 2017; TAMAGNO et al, 2017;AGUILAR et al, 2018;BARBOSA et al 2018;HERNÁNDEZ-LÓPEZ et al, 2018a;2018b).…”