2003
DOI: 10.1353/nie.2003.0010
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Nietzsche's Geophilosophy

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“…Uma das primeiras sentenças de Nietzsche (1992) sobre terra não trouxe a palavra em sua condição radical (terra), mas em uma de suas derivações, desterra (do verbo desterrar), mas que, ainda assim, traduz muito bem essa ideia de terra como mundo-aquém (Barrenechea, 2009, p. 34), ou seja, terra como um mundo que nos é próximo, no qual estamos enraizados, sobre o qual existimos em vida (imanente e efetivamente), terra como realidade concreta, física e fática, ou o aqui e agora, como nas palavras de Parkes (2005). Para Günzel (2003), esse sentido nietzschiano de terra se projetou em sua filosofia como enunciado crítico à metafísica, assim como ato de pôr em questão as bases platônicas de um além-mundo transcendente e ideal. Na Geografia, tal perspectiva imanente de terra também se faz presente na obra capital de Eric Dardel (2011), que a entende como realidade concreta, de natureza imanente, que se apresenta ao homem pela sensibilidade.…”
Section: Terra Como Mundo-aquémunclassified
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“…Uma das primeiras sentenças de Nietzsche (1992) sobre terra não trouxe a palavra em sua condição radical (terra), mas em uma de suas derivações, desterra (do verbo desterrar), mas que, ainda assim, traduz muito bem essa ideia de terra como mundo-aquém (Barrenechea, 2009, p. 34), ou seja, terra como um mundo que nos é próximo, no qual estamos enraizados, sobre o qual existimos em vida (imanente e efetivamente), terra como realidade concreta, física e fática, ou o aqui e agora, como nas palavras de Parkes (2005). Para Günzel (2003), esse sentido nietzschiano de terra se projetou em sua filosofia como enunciado crítico à metafísica, assim como ato de pôr em questão as bases platônicas de um além-mundo transcendente e ideal. Na Geografia, tal perspectiva imanente de terra também se faz presente na obra capital de Eric Dardel (2011), que a entende como realidade concreta, de natureza imanente, que se apresenta ao homem pela sensibilidade.…”
Section: Terra Como Mundo-aquémunclassified
“…Trata-se, a princípio de um empreendimento ontológico que beberá particularmente das lições do pensador Friedrich W. Nietzsche, filósofo caro para o contexto contemporâneo, assim como para o debate sobre a modernidade (Giacóia Jr., 2000). Em nossa avaliação e segundo referências como Feitosa (2011), Günzel (2003), Shapiro (2010Shapiro ( , 2013 e Wainwright (2010), Nietzsche foi um pensador que se valeu de elementos de caráter geográfico para conduzir sua filosofia. Entre esses elementos, os termos e noções mais mobilizados em seus escritos estão a terra e o mundo, sentidos fundamentais para a sustentação do que entendemos por geofilosofia nietzschiana.…”
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“…O oposto desse impulso também incita no homem a dimensão apolínea da vontade, isto é, a vontade de medir, calcular e analisar as coisas, princípio correspondente às ciências positivas, a qual Bachelard -no voo ascensional enquanto alhures e superação, rumo ao além-do-homem; Lyotard -em sua interpretação do navegar sobre os oceanos enquanto risco de perecimento, esperança e glória, ao encontrar ilhas e terra incógnita; Deleuze e mais uma vez Heidegger -ao interpretar o deserto nietzschiano, não só como austeridade e sofrimento, mas o estar desacompanhado de seus pares (pensadores ocidentais-europeus) para então pensar profundamente aquilo que deve ser pensado, em total solidão (Günzel, 2003 Retomando ao cerne da cosmologia nietzschiana, vale a pena retomar que o mundo, para Nietzsche (2011aNietzsche ( , 2011b, não tem ordem, origem ou fim, tão pouco a vontade de potência se assemelha aos princípios tradicionais, universais e rígidos da metafísica, a exemplo da razão, espaço, tempo, substância, átomo, essência, Deus, Ser ou coisa-em-si, entre tantos outros. A atenção que Nietzsche dá ao mundo das coisas concretas como único plano efetivo de existência também não se trata de uma inversão platônica como posto por Heidegger (2010).…”
Section: Terceira Senda De Montanha: a Geografia Nietzschianaunclassified