Resumo-Retificadores com alto fator de potência, em conformidade com normas internacionais têm sido largamente estudados. São bastante conhecidas as soluções que utilizam comutação em alta freqüência, enquanto são mais recentes as topologias que utilizam comutação em baixa freqüência. Estas últimas representam uma alternativa para aplicações de grande volume de produção nas quais não é necessária uma regulação precisa da tensão de saída, sendo possível atender às limitações da norma com valores de indutância inferiores àqueles usados em soluções passivas. Além disso, devido à operação em baixa freqüência, as perdas de comutação se tornam desprezíveis e os valores de di/dt e dv/dt são inferiores aos dos circuitos comutados em alta freqüência, minimizando a emissão de interferência eletromagnética. Este artigo revisa os princípios de funcionamento de alguns retificadores deste tipo. São feitas comparações com a solução de alta freqüência em termos de complexidade circuital, volume dos indutores e desempenho, permitindo estabelecer critérios de escolha dentre as topologias.