A dor orofacial é como uma sensação mais ou menos localizada de desconforto, angústia, ou agonia, resultado da estimulação de extremidades nervosas especializadas. Ela serve como um mecanismo protetor contra a injúria. Apesar dessas informações iniciais, tem-se que a complexidade dos mecanismos neurofisiológicos, neuroquímicos e psicológicos faz tornar necessário um estudo mais aprofundado dos mecanismos envolvidos no controle da dor orofacial referida. Com base nisso, esse estudo buscou compreender melhor os mecanismos neurofisiológicos que produzem dor referida na região craniofacial. Na metodologia foi realizado uma revisão integrativa da literatura baseado nas bases de dados periódicos, PubMed, Google Acadêmico e Scielo, cujo recorte temporal se deu entre os anos de 2017 a 2022. Nos resultados, ficou claro constatar inicialmente que o conhecimento diagnóstico para diferenciar alguns tipos de dores orofaciais é ainda insuficiente. Dores podem confundir o profissional, que está orientado no sentido reação-estímulo e pensa em termos de causa. A pressão para buscar ajuda para o problema da dor pode auxiliar o paciente a não aprender o comportamento da sua dor.