“…Além disso, cabe mencionar que em estudos recentes com humanos, cadáveres e também com animais, foi compravado que a mobilização neural pode auxiliar na redução do edema neural, melhorar a distribuição de fluídos neurais, reduz a hiperalgesia térmica e mecânica, e reverte a resposta imune que está aumentada após uma lesão nervosa(BROWN et al, 2011;GILBERT et al, 2015;SANTOS et al, 2012;SCHMID et al, 2012;SONG et al, 2006). Seguindo este raciocínio, nosso grupo de pesquisadores vem estudando desde 2011(GIARDINI et al, 2017;SANTOS et al, 2012SANTOS et al, , 2014, efeitos da técnica de mobilização neural (MOB) em animais experimentais, e padronizando um protocolo de aplicação para a referida técnica. Nosso grupo demosntrou resultados positivos após a utilização do protocolo proposto, demonstrando que a Mobilização Neural foi capaz de reduzir o quadro nociceptivo de animais com dores neuropáticas, por meio do envolvimento de receptores opióides no sistema nervoso central (PAG) e periférico (DRG), além do envolvimento de substância P, TRPV1, NGF, PO (proteína zero), e intenso processo de regeneração do nervo isquiático, bem como, um aumento exponencial da força muscular(SANTOS et al, 2012(SANTOS et al, , 2014.Acredita-se que a técnica de Mobilização Neural, demonstrada por meio da pesquisa clínica básica, parece ser bastante efetiva no processo antinociceptivo, ou seja, na redução da intensidade da dor, assim como, podendo auxiliar na consequente melhora da qualidade de vida e da capacidade funcional dos indivíduos com dor lombar crônica associada ou não a síndromes compressivas, após a aplicação do tratamento por meio do protocolo anteriormente prosposto.CONCLUSÃO: O protocolo posposto por nosso estudo foi capaz de interferir tanto na redução da intensidade da dor como na mobilidade lombar dos indivíduos com lombalgia crônica, o que de maneira geral, acelera o processo de melhora/recuperação da capacidade funcional destes indivíduos e retorno a realização das atividades de vida diária normais.…”