“…Com o golpe parlamentar de 2016 e a deposição do governo de Dilma Rousseff, o Governo Temer (2016-2018) ampliou os espaços políticos para grupos conservadores mais radicalizados, em especial a bancada evangélica, e ampliou a diminuição dos recursos para políticas LGBT já constitutivos do governo anterior (Aragusuku et al, 2019). Ao lado de políticas de avanço da lógica neoliberal na política, marcadas pela concepção do Estado como empresa, como o teto dos gastos públicos, ou de transformação das relações trabalhistas em relações entre capitais humanos, como a reforma trabalhista Côrtes;Almeida, 2021), tal Governo manteve no plano internacional as políticas LGBT como uma pauta relevante de sua agenda de direitos humanos (Aragusuku et al, 2019).…”