Neighbourhoods in Urban Economics

Abstract

This paper proposes that urban economic analysis would benefit from the use of cognitively perceived neighbourhoods, which are discussed within urban studies. Georeferenced data should be aggregated by spatially bounded units that are identifiable by citizens in order to enrich one-dimensional distance as the sole variable to bring urban complexity into economic models. Multivariate analysis is applied to data from Belo Horizonte, Brazil, to formulate four indices, ranked by neighbourhoods that together represent a spatially complex, non-linear influence on urban real estate markets. The results of the indices by neighbourhood are then tested against a traditional specification in an econometrics exercise that does not include the concepts and indices put forward. The definition of neighbourhood used and the empirical results provide a thorough description of urban fabric that can fully and more accurately represent urban influence in economics while avoiding abstract distance measurement.

Imposto Predial e Territorial Urbano: tratando espacialmente desafios econômicos, sociais e políticos

“…Quanto aos resultados, eles trazem evidências empíricas de que há uma concentração de investimentos em bens-serviços públicos em áreas mais favorecidas (Oates, 1969(Oates, , 2001Lopes & Santos, 2010). Essas evidências também reforçam a ideia de que há um padrão espacial de desigualdade (Furtado;Netto et al, 2012;Cruz, 2012), o qual existe por causa das correlações moderadas, fortes e muito fortes entre as variáveis que representam bens-serviços públicos (calçada, iluminação pública, meio-fio/guia, pavimentação, rede geral de distribuição de água) e também em razão da relação direta e positiva entre a VS-BSP e o rendimento nominal mensal dos domicílios. Por outro lado, não se confirma que a arborização urbana é mais encontrada em áreas mais favorecidas (Silva et al, 2016;Ferreira et al, 2019).…”

“…A literatura de estudos urbanos revela que a influência das escolhas coletivas (Leven, 1976;Mark & Goldberg, 1986;Lynch & Rasmussen, 2004) e a concentração de investimentos em bens-serviços públicos em áreas mais favorecidas são elementos que agravam o problema da desigualdade urbana (Oates, 1969(Oates, , 2001Lopes & Santos, 2010). Entre os diversos estudos que tratam desse problema, parte deles busca a compreensão e a explicação da desigualdade urbana por meio da identificação de padrões espaciais (Furtado, 2011;Netto et al, 2012;Cruz, 2012). Estudos recentes que utilizam novos modelos, métodos e técnicas de análise espacial (Alencar et al, 2013(Alencar et al, , 2014 têm mostrado avanços no âmbito da compreensão e da explicação da desigualdade urbana, revelando, por exemplo, que a medida da desigualdade urbana varia conforme a escala de análise (Libório et al, 2018) e que a oferta de bens-serviços públicos está positivamente correlacionada à renda (Fonseca & Aguiar, 2019) e às demais condições socioeconômicas dos domicílios (Carvalho et al, 2019).…”