Neighborhood Inequalities in Hepatitis C Mortality: Spatial and Temporal Patterns and Associated Factors

Abstract

Deaths attributable to hepatitis C (HCV) infection are increasing in the USA even as highly effective treatments become available. Neighborhood-level inequalities create barriers to care and treatment for many vulnerable populations. We seek to characterize citywide trends in HCV mortality rates over time and identify and describe neighborhoods in New York City (NYC) with disproportionately high rates and associated factors. We used a multiple cause of death (MCOD) definition for HCV mortality. Cases identified between January 1, 2006, and December 31, 2014, were geocoded to NYC census tracts (CT). We calculated age-adjusted HCV mortality rates and identified spatial clustering using a local Moran's I test. Temporal trends were analyzed using joinpoint regression. A multistep global and local Poisson modeling approach was used to test for neighborhood associations with sociodemographic indicators. During the study period, 3697 HCV-related deaths occurred in NYC, with an average annual percent increase of 2.6% (p = 0.02). The HCV mortality rates ranged from 0 to 373.6 per 100,000 by CT, and cluster analysis identified significant clustering of HCV mortality (I = 0.23). Regression identified positive associations between HCV mortality and the proportion of non-Hispanic black or Hispanic residents, neighborhood poverty, education, and non-English-speaking households. Local regression estimates identified spatially varying patterns in these associations. The rates of HCV mortality in NYC are increasing and vary by neighborhood. HCV mortality is associated with many indicators of geographic inequality. Results identified neighborhoods in greatest need for place-based interventions to address social determinants that may perpetuate inequalities in HCV mortality.

Metropolitan age-specific mortality trends at borough and neighbourhood level: The case of Mexico City

“…In the first case, all-cause mortality rates, including its spatial and temporal variability have been measured, using different levels of granularity [11,12,13,14,15]. Contrarily, several cause-specific mortality models have been developed for diseases such as cancer, diabetes, hypertension, chronic obstructive pulmonary disease, cardiovascular disease, hepatitis C and HIV/AIDS [16,12,15,17,18,19,20,21,22,6,23,24]. As an example of this approach, Dwyer-Lindgren et al (2017), studied the variations in life expectancy, mortality rates and years of life lost from 152 causes of death at the county and neighbourhood levels by age group and sex.…”

Applying core theory and spatial analysis to identify hepatitis C virus infection “core areas” in British Columbia, Canada

“…Previous spatial epidemiological research on HCV has focused on the spatial distribution of HCV, spatiotemporal distribution of HCV clusters, HCV‐related morbidity and mortality and HIV‐HCV co‐infection using a variety of spatial analytic methods. Although these studies have concentrated on characterizing HCV infection and hotspots, none of them have defined “core areas” per se for HCV infection.…”

Avaliação do risco e causas de óbito entre indivíduos diagnosticados com hepatite C através de exames de triagem para doação de sangue, no período de 1994 a 2016, em um hemocentro de São Paulo-SP

“…O risco de morte está aumentado entre aqueles infectados pelo vírus da hepatite C principalmente devido a doenças relacionadas ao fígado, como cirrose hepática e carcinoma hepatocelular, que são condições associadas à morte prematura [71][72][73][74] Outros estudos realizados nos Estados Unidos da América em 2008, já haviam sugerido que a mortalidade geral apresentou-se moderadamente aumentada entre indivíduos com hepatite C e que grande parte do aumento dessa elevação foi devido a óbitos por trauma, suicídio, abuso de drogas e álcool 81,82 .…”

“…Unido, identificou que aqueles indivíduos infectados pelo HCV apresentaram quase duas vezes mais risco de morte do que a população geral70 . O hepatocarcinoma, bem como comportamentos de risco (usuários de drogas injetáveis, ingestão alcoólica) e condições sociais mostraram associação com as taxas de mortalidade representando importantes determinantes modificáveis nessa população70,74,80 .…”

“…Em todo caso, verifica-se uma melhoria do SIM, já que são menos frequentes a presença de informações ignoradas ou em branco.Portanto, levando em consideração a importância das informações obtidas pelas declarações de óbitos, ressalta-se que o adequado preenchimento dessas declarações é útil na definição das prioridades que compõem as políticas de saúde pública devendo assim se constituir como um instrumento de máxima amplitude, mesmo nas regiões mais remotas do país 97,101,102 .2 JUSTIFICATIVA 2 JustificativaConforme acima descrito, a Organização Mundial da Saúde estima que por ano ocorram cerca de 350.000 a 400.000 mortes decorrentes de doenças hepáticas associadas à hepatite C em todo o mundo, enquanto no Brasil, os óbitos associados a essa doença constituem a maior causa de morte entre todas as hepatites virais. Entre 2000 e 2017, no SIM, foram declarados 53.715 óbitos por hepatite C, sendo 53,7% como causa básica63 .Complicações hepáticas como cirrose e hepatocarcinoma, e também outras não hepáticas, como doenças cardiovasculares, renais e metabólicas, parecem ser as principais causas de óbito associadas a essa infecção em diferentes partes do mundo[74][75][76][77][78][79][80][81] .No entanto, em nosso país, são escassos os dados relativos às causas de mortalidade nessa população.No sentido de contribuir com informações relativas a esse respeito é que delineamos o presente estudo, que teve por objetivo detectar o risco de óbito deste grupo em relação ao grupo de não portadores da doença, buscando compreender também as diversas causas de óbito.Acreditamos que essas informações possam contribuir para uma maior compreensão da dinâmica dessa infecção em nosso meio, assim como possam auxiliar no delineamento de intervenções específicas em relação ao manejo dessa infecção no nosso país.3 OBJETIVOS…”