“…Nos últimos anos as agendas de diferentes áreas das ciências sociais foram impactadas pelas demandas dos movimentos sociais. O campo de estudos feministas é certamente um dos mais prolíficos em reflexões que articulam o debate teórico com intervenções práticas que contemplem outras formas de conhecimento e novos horizontes da práxis (CALDEIRA, 2013;CHAVEZ, 2012;COLLINS, 2002COLLINS, , 2016DE LOS RÍOS, 2018;GONZALES, 2011;HARAWAY, 2009;SEGATO, 2012SEGATO, , 2015PIEDADE, 2017). De fato, a emergência de epistemologias, muitas vezes silenciadas, tem sido o nascedouro de novas e mais ricas possibilidades de enquadramento teórico em todos os lugares do saber.…”