Este artigo tem como objetivo identificar as barreiras enfrentadas por pessoas idosas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers, intersexo, assexuais, pansexuais, não binárias e demais definições (LGBTQIAPN +) no acesso aos cuidados de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura baseada em buscas por artigos científicos em quatro bases de dados. Após a leitura dos títulos e resumos, os estudos foram lidos na íntegra e os selecionados passaram pela etapa de avaliação da qualidade metodológica e do nível de evidência, a partir do checklist proposto pela Agency for Healthcare and Research and Quality e pela adaptação do Critical Appraisal Skill Programme. Foram incluídos 6 estudos, sendo 4 cortes transversais e 2 pesquisas qualitativas com nível de evidência 6A. A heteronormatividade característica dos serviços de saúde, a apreensão em sofrer discriminação, o despreparo dos profissionais quanto às necessidades dessa comunidade e a ausência ou escassez de serviços especializados foram as barreiras citadas. Muitas vezes esses obstáculos podem causar a piora do prognóstico das morbidades pela postergação em procurar por cuidados de saúde institucionais. O conhecimento acerca dessas barreiras possibilita o planejamento e desenvolvimento de estratégias que respondam, da melhor maneira, às necessidades e especificidades dessa população, garantindo a integralidade e o respeito nos atendimentos, promovendo experiências exitosas e inclusivas e melhores resultados de saúde para pessoas idosas das minorias sexuais e de gênero.