“…A ingestão de um maior número de medicamentos pelos sujeitos do grupo Hansen ocorreu devido: (1) alguns desses sujeitos estarem em tratamento com PQT; (2) alguns desses sujeitos apresentarem além da doença, surtos reacionais que ocorrem durante ou mesmo após o tratamento medicamentoso com PQT; (3) alguns desses sujeitos apresentarem problemas ortopédicos e/ou neurológicos devido a própria hanseníase; (4) Carpinteiro et al, 1997), acometimento e alterações no músculo estriado (Job et al, 1989;Werneck et al, 1999), instalação de deformidades sendo necessário tratamento cirúrgico (Goes et al, 1985;Nogueira, 1990), neurológicos como acometimento dos nervos periféricos e neuropatia (Araújo, 2003;Carvalho et al, 1995;Thacker et al, 1996;Menicucci et al, 2005;Seiler et al, 2005;Agrawal et al, 2005;Mora-Brambila et al, 2006;Aung et al, 2007), alteração na velocidade de condução do nervo (Arruda et al, 2004;Said et al, 2008) e incapacidades (Pioto, 1996;Sequeira, et al, 1996;Roquete et al, 1997;Borges et al, 1987;Aquino et al, 2003;Carvalho e Alvarez, 2000;Pedrazzani et al, 1985). Esse alto índice de afastamento do trabalho é prejudicial não apenas para o indivíduo, que perde a possibilidade de crescer profissional e academicamente, se manter e também para o estado que perde um funcionário em geral na fase produtiva de sua vida.…”