“…O empenho de grupos associativos, entendidos como movimentos sociais-religiosos, partidos políticos, grupos/coletivos e até mesmo Organizações da Sociedade Civil, organizados pela defesa da "família", do "cidadão de bem", da "moral" e dos "bons costumes" para "ordem" e o "progresso" tomaram a centralidade da opinião pública (Natividade;Oliveira, 2013). Devido à luta pela maior inserção de pessoas Trans e Travestis no mercado de trabalho, nos espaços educacionais, grupos opositores e hostis passaram a defender, organizada e centralmente, discursos de combate e extinção de direitos e políticas identitárias, alegando produção de cidadanias desiguais e que seriam problemas profundos para a saúde econômica pública, mas principalmente por afetar a moral e gerar malefícios à sociedade, assim como a emergência abrupta da agenda conservadora como obstáculo à defesa dos direitos funda-Caderno CrH, Salvador, v. 36, p. 1-12, e023005, 2023 mentais e das populações LGBTQIA+.…”