“…Diante disso, reconhece-se que de fato há predominância feminina nas atividades da APS, sendo elas a maioria nas consultas, nas salas de espera, nas filas, nos grupos e nas áreas de circulação das UBS. Comprova-se, assim, que os homens associam os cuidados com a saúde ao universo feminino ao considerar as mulheres como seres mais frágeis e mais vulneráveis às doenças e que esse cuidado é um papel somente das mulheres 17. Nessa perspectiva, os estudos 1 e 10 mostraram que isso se deve a existência de vários programas de saúde específicos para o sexo feminino e a escassez de ações específicas para indivíduos do sexo masculino nos diversos níveis de atenção, favorecendo a dificuldade de interação entre o público masculino e os serviços de saúde 16,19 . No estudo 2, os autores relatam que algumas UBS não realizam nenhuma ação para a saúde do homem e que existe, portanto, a necessidade de programas vol- Conhecimento da política de saúde do homem e a relação com a atenção à saúde tados para a população masculina já que eles possuem demandas específicas, como qualquer outro grupo 15 .…”