2020
DOI: 10.17267/2317-3394rpds.v9i1.2762
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Narrativas sobre a vida e o início do tratamento de uma paciente com Síndrome de Treacher Collins: um estudo de caso

Abstract: Síndrome de Treacher Collins (STC) é uma anomalia do desenvolvimento craniofacial rara de manifestação clínica variável. Este estudo teve por objetivo principal analisar a experiência de uma mulher de 26 anos com STC que iniciou a reabilitação na idade adulta, buscando aprofundar possíveis impactos para o seu desenvolvimento. Com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 00981418.3.0000.5441), realizou-se um estudo de caso clínico por meio da análise documental do prontuário multiprofissional e uma entrev… Show more

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“…Representação simbólica ambígua da face (N=7) Esse tipo de repercussão, incluindo o estigma social, têm sido reportados entre pacientes acometidos por deformidades faciais (Fu et al, 2011;Volk et al, 2016;Dobel et al, 2013;Rumsey et al, 2004;Guedes et al, 2020); Goffman (1988) encontrou que entre pessoas com sinais corporificados altamente visíveis, como os que abordamos neste estudo, eram mais passíveis de vivenciarem a estigmatização. Ele atribuiu ao processo de estigmatização uma tendência de autoisolamento, tornando a pessoa mais desconfiada, deprimida, hostil, ansiosa, confusa, em virtude da insegurança que o estigmatizado sente por não saber o que o outro pensa dele e pelo medo de ser desrespeitado.…”
Section: Representação Simbólica Depreciativa Da Face (N=16)unclassified
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“…Representação simbólica ambígua da face (N=7) Esse tipo de repercussão, incluindo o estigma social, têm sido reportados entre pacientes acometidos por deformidades faciais (Fu et al, 2011;Volk et al, 2016;Dobel et al, 2013;Rumsey et al, 2004;Guedes et al, 2020); Goffman (1988) encontrou que entre pessoas com sinais corporificados altamente visíveis, como os que abordamos neste estudo, eram mais passíveis de vivenciarem a estigmatização. Ele atribuiu ao processo de estigmatização uma tendência de autoisolamento, tornando a pessoa mais desconfiada, deprimida, hostil, ansiosa, confusa, em virtude da insegurança que o estigmatizado sente por não saber o que o outro pensa dele e pelo medo de ser desrespeitado.…”
Section: Representação Simbólica Depreciativa Da Face (N=16)unclassified
“…A interação social de pessoas estigmatizadas é permeada por maior tensão e angústia (Goffman, 1988). Para minimizar os efeitos dessa interação, o estigmatizado pode criar estratégias para encobrir suas limitações, numa tentativa de reduzir a notoriedade da discrepância, entretanto, pessoas que têm marcas de ferimentos e deformidades em face encontram maior dificuldade para encobrir seu estigma, e tornam-se alvos extremamente suscetíveis a respostas preconcebidas sobre quem são e quais são suas potencialidades, dadas a visibilidade de sua deformidade (Guedes et al, 2020;Lee et al, 2007;Costa et al, 2014). Outros estudos apontaram que o estigma, além da exclusão social que encontramos no grupo pesquisado, pode produzir uma percepção depreciativa de si, causando um ensimesmamento que pode impactar na dinâmica familiar, na inserção no mercado de trabalho e no acesso a cuidados em saúde e educação, podendo produzir consequências diretas ou indiretas sobre a saúde e o bem-estar nas vítimas de preconceitos.…”
Section: Representação Simbólica Depreciativa Da Face (N=16)unclassified