“…Este encaminhamento metodológico nem sempre é simples, como mostram os estudos de Bergamasco (2018) e Moro (2019), em situações de ensino para refugiados sírios que colocaram as professoras pesquisadoras diante da necessidade de compreender língua e culturas inicialmente invisíveis para elas, um processo fundamental para a mediação intercultural. Pereira e Jurgina (2019), por sua vez, colocam em evidência o contexto de ensino de língua portuguesa para venezuelanos refugiados na cidade de Bagé, em que os dilemas são também orientados para necessidades imediatas de uso da língua e sobrevivência em novo contexto sociocultural.…”