2008
DOI: 10.4013/htu.20083.07
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Nacionalismo e ufanismo na Argentina e no Brasil dos anos 1920 e 1930 através da trajetória artística de Carlos Gardel e Carmen Miranda

Abstract: Resumo. Neste trabalho, proponho uma análise da participação de Carlos Gardel e Carmen Miranda na construção e exaltação das identidades nacionais na Argentina e no Brasil focalizando o nacionalismo em suas músicas e fi lmes. Para tanto, apresento o referencial teórico utilizado para tal análise e relaciono a trajetória artística de ambos os artistas com o contexto histórico em que se tornaram ídolos nacionais, especialmente com o desenvolvimento dos meios de comunicação de massas. Por fi m, analiso representa… Show more

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“…E quando se aponta um cerne comum entre a construção e associação da imagem de um jogador de futebol e a imagem do cantor Simonal, pretende-se localizá-lo (Simonal) dentro da identidade nacional tropical (já ocupada pelo futebol), na qual se permite, com autenticidade, discursar e cantar com a propriedade da verdade um ideário brasileiro, no caso o ufanista: a compatibilidade entre a voz de Simonal, mitificada e concebida como identidade nacional por vias de um aparente dom inato, presente na gravação de País Tropical, confere legitimidade ao discurso da canção. Adiciona-se a essa observação um contexto histórico de conturbação política e de mudança da percepção da questão social, no qual a identidade nacional é repensada e recriada pela emergência de novos heróis e mitos -ou seja, novos símbolos nacionais, divulgadores e representantes legítimos de uma identidade reconstruída (KERBER, 2008). O que confere, portanto, um espaço social e histórico à imagem de Simonal e às músicas que canta.…”
Section: Rp Chavesunclassified
“…E quando se aponta um cerne comum entre a construção e associação da imagem de um jogador de futebol e a imagem do cantor Simonal, pretende-se localizá-lo (Simonal) dentro da identidade nacional tropical (já ocupada pelo futebol), na qual se permite, com autenticidade, discursar e cantar com a propriedade da verdade um ideário brasileiro, no caso o ufanista: a compatibilidade entre a voz de Simonal, mitificada e concebida como identidade nacional por vias de um aparente dom inato, presente na gravação de País Tropical, confere legitimidade ao discurso da canção. Adiciona-se a essa observação um contexto histórico de conturbação política e de mudança da percepção da questão social, no qual a identidade nacional é repensada e recriada pela emergência de novos heróis e mitos -ou seja, novos símbolos nacionais, divulgadores e representantes legítimos de uma identidade reconstruída (KERBER, 2008). O que confere, portanto, um espaço social e histórico à imagem de Simonal e às músicas que canta.…”
Section: Rp Chavesunclassified