Mutation screening in theIRF6‐gene in patients with apparently nonsyndromic orofacial clefts and a positive family history suggestive of autosomal‐dominant inheritance

Triagem de mutação no éxon 3 do gene IRF6 em indivíduos com fissura labiopalatina e agenesia dentária: padronização de protocolo para seqüenciamento de DNA genômico a partir de saliva

“…Nos diversos centros de pesquisa estão sendo utilizados protocolos distintos para a preparação das amostras com vistas ao seqüenciamento direto, cada um aplicado a um tipo de plataforma de seqüenciamento (RILEY et al, 2007;JIA et al, 2009;TANG et al, 2009;SUAZO et al, 2008;BIRNBAUM et al, 2008;PEGELOW et al, 2008). Desta forma, é imprescindível que para iniciar uma linha de pesquisa na área de seqüenciamento direto em um laboratório de Biologia Molecular seja padronizado o protocolo para a utilização de determinada plataforma de seqüenciamento.…”

“…A maioria dos estudos envolvendo seqüenciamento direto do DNA genômico utiliza sangue como material de partida (RILEY et al, 2007;JIA et al, 2009;TANG et al, 2009;SUAZO et al, 2008;BIRNBAUM et al, 2008;PEGELOW et al, 2008).…”

“…Woude (BIRNBAUM et al, 2008;JEHEE et al, 2009). Além disso, essa região representa um lócus importante do gene onde ocorre ligação à proteína, ou seja, uma possível região de função crítica na proteína (JEHEE et al, 2009).…”

“…Em relação à metodologia para essas análises, o seqüenciamento direto de DNA, associado ou não a outras metodologias, sem dúvida tem sido o método de eleição (PEGELOW et al, 2008;PARANAÍBA et al, 2008;TANG et al, 2009;JIA et al, 2009;PARANAÍBA et al, 2009 JAKOBSEN et al, 2007;PEGELOW et al, 2008;BIRNBAUM et al, 2008;SUAZO et al, 2008;TANG et al, 2009;JIA et al, 2009 Woude (OMIM 119300) e pterígeo poplíteo (OMIM 119500), as quais são condições que clinicamente podem cursar com a fissura de lábio e palato em sua forma isolada (KONDO et al, 2002;VIEIRA, 2008a;PARANAÍBA et al, 2008). A forma mais comum de fissura sindrômica é a síndrome de van der Woude, cuja característica clínica é a fissura labiopalatina associada a fístulas no lábio inferior (em 85% dos casos) e agenesias dentárias (em 25% dos casos) (GHASSIBÉ et al, 2005;PARANAÍBA et al, 2008).…”

“…Além disso, alguns trabalhos têm relacionado os éxons 3, 4 e 7 às principais e mais importantes mutações relacionadas à fissura não-sindrômica (KONDO et al, 2002;BJORK et al, 2006;BIRNBAUM et al, 2008;VIEIRA et al, 2008d;JEHEE et al, 2009). Desta forma, este estudo contribuirá para o esclarecimento da etiologia das fissuras labiopalatinas, das agenesias dentárias e na orientação genética, além de viabilizar muitas outras pesquisas genéticas na área odontológica por abreviar o tempo para processamento das amostras, eliminando a necessidade de novas padronizações com vantagens importantes na relação custo-benefício de estudos futuros.…”