O sistema prisional é caracterizado por um ambiente com precárias condições de vida, dificultando a atuação do profissional de enfermagem frente à saúde da mulher encarcerada. O objetivo desse trabalho é analisar as evidências científicas acerca das principais dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro para realização de uma assistência de qualidade envolvendo a saúde da mulher no sistema prisional. No presente estudo, foi utilizado o método de revisão integrativa da literatura que estão disponibilizados na íntegra, mediante consultas em publicações cientificas indexadas nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A pesquisa resultou em 17 artigos totalizados, com estudos realizados em diferentes estados brasileiros, onde é relatado pelas presidiárias, a dificuldade do acesso a saúde e condições de vida inadequada. Perante o exposto, foi possível expor a realidade vivenciada dentro dos presídios femininos, que vai desde a superlotação das celas, o ambiente insalubre, o contato íntimo sem proteção, resultando na proliferação de doenças e a falta de estrutura para atender as particularidades e fazes da vida de uma mulher.