À minha mãe Zélia (in memoriam), que mostrou os caminhos de ser feminina: "Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar. Termina na hora de recomeçar. E esse mistério estará sempre lá Feminina menina no mesmo lugar". Trechos da música Feminina de Joyce
AGRADECIMENTOSO trabalho da escrita é tortuoso, exigente e demanda uma entrega pessoal. Esse percurso é realizado, em muitos momentos, de forma solitária, pela nossa capacidade para estar só. No entanto, essa condição só é possível, porque podemos contar com a presença e o apoio de pessoas imprescindíveis nesse processo. A essas pessoas, o meu especial agradecimento.Minha orientadora, Maria Inês Assumpção Fernandes, pela sua compreensão em momentos difíceis e pelo seu conhecimento compartilhado de René Kaës.Silvia Brasiliano, pelas valiosas e cuidadosas contribuições no Exame de Qualificação.Ianni Regia Scarcelli, pelas indicações e sugestões no Exame de Qualificação.Professores que contribuíram para a construção teórica deste trabalho, Nelson da Silva Júnior e Paulo Endo. Domenico Uhng Hur, pela leitura crítica, diálogos constantes e importantes sugestões.Mirna Yamazato Koda, pelo carinho, apoio, incentivo e ajuda essencial nas leituras e indicações bibliográficas.Colegas do Laboratório de Estudos em Psicanálise e Psicologia Social (LAPSO) do IPUSP e os funcionários, especialmente, Marinalva Almeida Santos Gil.Simone Villas Boas do Prado, pela ajuda valiosa e paciente pela procura dos livros em sebos franceses.Equipe do Centro de Atenção Psicossocial -álcool e outras drogas (CAPS ad), onde foi realizada a pesquisa. Agradeço pelo carinho constante e pela experiência adquirida nesses anos.Edmilson Sarlo, pela sua disponibilidade e imprescindível ajuda no percurso.Minha família, meu pai João, minhas irmãs Kelli e Karol, meus cunhados Márcio e Daniel e lindos sobrinhos, João Pedro e Luiza. Agradeço pelo apoio, pela confiança e compreensão nos longos momentos de ausência.Meu companheiro, um especial agradecimento, Mauro Cesar Cannalonga, pela sua paciência e pelo seu carinho. E, finalmente, as mulheres que participaram da pesquisa, pelos ensinamentos e pelas calorosas trocas nas tardes de quarta-feira. Tinha vantagens não saber do inconsciente, vinha tudo de fora, maus pensamentos, tentações, desejos. Contudo, ficar sabendo foi melhor, estou mais densa, tenho âncora, paro em pé por mais tempo. De vez em quando ainda fico oca, o corpo hostil e Deus bravo. Passa logo. Como um pato sabe nadar sem saber, sei sabendo que, se for preciso, na hora H nado com desenvoltura. Guardo sabedorias no almoxarifado.