2023
DOI: 10.1590/1413-812320232812.08252022
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Mudanças nas doenças crônicas e os fatores de risco e proteção antes e após a terceira onda da COVID-19 no Brasil

Deborah Carvalho Malta,
Crizian Saar Gomes,
Elton Junio Sady Prates
et al.

Abstract: Resumo Objetivou-se comparar as mudanças ocorridas nos comportamentos de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), morbidade referida e realização de exames preventivos de câncer antes e ao final da terceira onda da pandemia de COVID-19 no Brasil. Trata-se de uma série histórica do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) entre 2006 e 2021. Foram analisadas as tendências dos indicadores utilizando a regressão linear, e… Show more

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“…O fato da prevalência de HAS ter se mantido estável entre 2009 a 2019 e ter aumentado durante a pandemia pode sugerir que esse seja um dos diversos fatores envolvidos nessa mudança de tendência, que certamente é multifatorial (16). Adicionalmente, é provável que em 2020 tenha havido diminuição de consultas de rotina com rastreamento oportunístico de HAS, como ocorreu no caso do rastreamento de câncer, fazendo com que a real prevalência de HAS tenha sido mais subestimada nesse ano (17).…”
Section: Discussão E Conclusõesunclassified
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“…O fato da prevalência de HAS ter se mantido estável entre 2009 a 2019 e ter aumentado durante a pandemia pode sugerir que esse seja um dos diversos fatores envolvidos nessa mudança de tendência, que certamente é multifatorial (16). Adicionalmente, é provável que em 2020 tenha havido diminuição de consultas de rotina com rastreamento oportunístico de HAS, como ocorreu no caso do rastreamento de câncer, fazendo com que a real prevalência de HAS tenha sido mais subestimada nesse ano (17).…”
Section: Discussão E Conclusõesunclassified
“…Alguns estudos têm descrito a associação entre a COVID-19 e o aumento da incidência de HAS, o que poderia ocorrer tanto por efeitos diretos da doença em si nas células endoteliais ou efeitos sistêmicos induzindo desregulação da pressão arterial, bem como consequências indiretas da pandemia impactando em outros fatores de risco para HAS (18). O aumento, nos últimos anos, da prevalência da obesidade, do sobrepeso, da inatividade física e do sedentarismo nas capitais brasileiras provavelmente são fatores envolvidos no aumento da prevalência de HAS (9,16).…”
Section: Discussão E Conclusõesunclassified