“…Pressupõe que a característica inflamatória da doença ainda não está claramente associada a fadiga, mas em tese a quantidade de citocinas, células inflamatórias, e pró-inflamatórias como o Fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a a Interleucina-6 (IL-6), em alta quantidade na EM, favorecem a fadiga(JARAMILLO, PARRA, ERNESTO. 2021;JORGE et al, 2021;TAVEIRA et al, 2019;RIETBERG et al, 2014).mais frequência e potência de ação das outras áreas do cérebro não afetadas pela desmielinização, responsáveis pela rápida fatigabilidade dos nervos quando comparados a indivíduos saudáveis (NEWLAND; STARKWEATHER;SORENSON, 2016;CHANG et al, 2011).As escalas padronizadas para testar fadiga na EM de forma subjetiva e objetiva são auto questionários que analisam o sintoma de forma unidimensional (FSS) ou multidimensional, incluindo itens sobre o impacto da fadiga no domínio físico, no psíquico e no psicossocial (MFIS), ambas as escalas, já validadas A intervenção dependerá das queixas relatadas pelo paciente, mas em geral os objetivos são voltados para à melhora da mobilidade, força e as disfunções respiratórias que são relacionados à fadiga(FLEMING;COOTE;HERRING, 2021;RAZAZIAN et al, 2020;HALABCHI et al, 2017).Nos últimos anos cresce o interesse acerca dos tratamentos não farmacológicos voltados para os acometimentos neuromotores desencadeados pela EM, bem como a preocupação com a qualidade de vida dos indivíduos portadores da EM. No entanto, há ainda um significativo déficit sobre intervenções da Fisioterapia voltadas para o manejo e tratamento da fadiga crônica, desta forma, o objetivo deste presente estudo é apresentar intervenções e formas de reabilitação em fisioterapia de pacientes com EM que tenham como sintoma a fadiga.…”