Mortalidade por neoplasia maligna do fígado e vias biliares intra-hepáticas no Brasil, 1980-2010

Amorim, Thiago Rodrigues de; Merchán-Hamann, Edgar

doi:10.1590/s0102-311x2013001100016

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“…Maiores taxas são encontradas no sudeste da Ásia e África Subsaariana, regiões com elevada prevalência do vírus da hepatite B, um dos principais fatores de risco da doença 48 . No Brasil, entre 1980 e 2010, observou-se uma tendência de mortalidade crescente para ambos os sexos, sugerindo-se como possíveis causas o elevado número de pessoas infectadas pelas hepatites virais, maior consumo de álcool e acometimento por cirrose hepática, além de melhoria na cobertura e qualidade da informação de mortalidade 49 .…”

Section: Discussionunclassified

Mortalidade por câncer em populações indígenas no Estado do Acre, Brasil

Borges

Koifman²,

Koifman

et al. 2019

Cad. Saúde Pública

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O objetivo do estudo foi estimar a mortalidade por câncer em povos indígenas no Estado do Acre, Brasil. Trata-se de estudo observacional descritivo, com base no banco nominal do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), referente ao período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2012. Foi analisada a distribuição de frequência de óbitos, por sexo e faixa etária, e calculada a RMP (razão de mortalidade padronizada), tendo como referência Goiânia (Goiás), Acre e Região Norte. Foram identificados 81 óbitos, a maioria de homens (59,3%) e acima de 70 anos. As cinco principais localizações em homens foram estômago, fígado, cólon e reto, leucemia e próstata. Nas mulheres, câncer cervical, estômago, fígado, leucemia e útero. Nos homens indígenas houve excesso de óbitos por câncer de estômago quando comparados às populações de Goiânia (RMP = 2,72; 2,58-2,87), Acre (RMP = 2,05; 1,94-2,16) e Região Norte (RMP = 3,10; 2,93-3,27). O mesmo foi observado para óbitos por hepatocarcinomas, tendo por referência Goiânia (RMP = 3,89; 3,66-4,14), Acre (RMP = 1,79; 1,68-1,91) e Região Norte (RMP = 4,04; 3,77-4,30). Dentre as mulheres indígenas, destaca-se o excesso de câncer cervical em relação à Goiânia (RMP = 4,67; 4,41-4,93), Acre (RMP = 2,12; 2,00-2,24) e Região Norte (RMP = 2,60; 2,45-2,75). As estimativas apontam que neoplasias passíveis de prevenção, como câncer cervical, e ligadas ao subdesenvolvimento, como estômago e fígado, corresponderam a cerca de 49,4% dos óbitos entre indígenas. Comparados à população de referência, a mortalidade por câncer de fígado, estômago, colorretal e leucemias foi maior que o dobro entre os homens indígenas; por câncer cervical, estômago, fígado e leucemias esteve acima de 30% entre as mulheres indígenas.

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Section: Discussionunclassified

Mortalidade por câncer em populações indígenas no Estado do Acre, Brasil

Borges

Koifman²,

Koifman

et al. 2019

Cad. Saúde Pública

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“…16,44 Moreover, since the 80s, an increase in the mortality rate was observed due to hepatitis B. After 1996, with the notification of HCV, it was possible to identify progressive mortality rates due to hepatitis C. 45 The mortality rate due to hepatitis C increased from 0.14 deaths per 100 000 people in 1996 to 0.73 in 2003. An increase was observed in all of the 5 regions, and the most affected were people between 60 and 80 years.…”

Section: Current Information Available On the Epidemiology Of Hepatitmentioning

confidence: 99%

“…By 2005, the mortality rate reached 1.01 per 100 000 people, which became stable by 2010. 45 Furthermore, patients with viral hepatitis B and C are at higher risk of developing LC and hepatocellular carcinoma (HCC). In Brazil, 31% of LC and 64% of HCC are attributable to viral hepatitis.…”

Section: Current Information Available On the Epidemiology Of Hepatitmentioning

confidence: 99%

“…Hepatitis C virus is the cause of 23% of LC and 21% of HCC. [45][46][47][48] Between 1980 and 2010, there were 139 530 deaths related to liver and intrahepatic biliary tract cancer, of which 21% specifically related to HCC. 45 By 2010, it represented 4.3% of the deaths among all malignant neoplasms 17 and the seventh cause of death by cancer among women and the sixth among men.…”

Section: Current Information Available On the Epidemiology Of Hepatitmentioning

confidence: 99%

“…[45][46][47][48] Between 1980 and 2010, there were 139 530 deaths related to liver and intrahepatic biliary tract cancer, of which 21% specifically related to HCC. 45 By 2010, it represented 4.3% of the deaths among all malignant neoplasms 17 and the seventh cause of death by cancer among women and the sixth among men. 49 Given the estimation of 2 million HCV-infected people, of whom 80% are not aware of their serological status, it is evident that the future burden of hepatitis C in Brazil will be very heavy for any of the health systems.…”

Section: Current Information Available On the Epidemiology Of Hepatitmentioning

confidence: 99%

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12 Years of Universal Access to Hepatitis C Treatment

Naveira¹,

Barbosa

Sereno

et al. 2014

J Int Assoc Provid AIDS Care

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Hepatitis C is considered one of the most neglected diseases in world. Worldwide about 150 million people are chronically infected by hepatitis C virus (HCV), and 60% to 70% of them will develop severe liver disease. This article describes Brazil's response to hepatitis C, from the first steps in 1993 to a national program in 2002. We reviewed the available literature, most of it in Brazilian Portuguese, and compiled them in order to share this experience with those seeking some pragmatic solutions. After 12 years, the national program has achieved universal coverage of treatment, resulting in saved lives and resources for the health system. There is abundant evidence that the HCV epidemic deserves attention. The overall consequence of long-term HCV infection is a negative impact on the health care economy. The Brazilian experience can be adapted to many countries in the world, in compliance with the 2010 World Health Organization World Health Assembly Resolution.

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