Mortalidade por Doenças Circulatórias em idosos no Estado do Pará na série histórica de 2010-2019

Abstract

Introdução: As doenças do aparelho circulatório refletem a alta na prevalência de óbitos registrada no país e no mundo. Nesse sentido, idosos apresentam grandes fatores de risco para a ocorrência desses óbitos, somados a alterações decorrentes do processo de envelhecimento. Objetivo: Identificar as principais causas de mortalidade por doenças circulatórias em idosos no Estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa e epidemiológica, realizado aos dados secundários provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Os dados foram processados em planilhas eletrônicas elaboradas no Microsoft EXCEL, seguida da interpretação dos resultados, mediante a análise descritiva da população. Resultados: Registraram-se o total de 64.115 óbitos por doenças do aparelho circulatório no Estado do Pará na série histórica de 2010 a 2019, sendo a maioria idosos do sexo masculino, de faixa etária de 80 anos ou mais, raça parda, casados e sem escolaridade. Quanto aos óbitos de idosos ocorridos segundo a causa - CID-BR-10, no Pará, observou-se, o domínio das doenças cerebrovasculares, doenças isquêmicas do coração e o infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Observou-se que as doenças do aparelho circulatório são as principais causas de morte em idosos no Pará, sendo a maioria dos casos idosos na faixa etária de 80 anos. Tais aspectos podem estar atrelados a condições socioeconômicas, alterações no aparelho circulatório evidenciadas pelo envelhecimento e a dificuldades apresentadas pelos serviços de saúde de promover detecção precoce de casos e acompanhamento contínuo, visando evitar o agravo clínico.

Internação De Idosos Por Condições Sensíveis À Atenção Primária No Estado De Santa Catarina

“…A hipertensão arterial é um dos fatores de risco para as doenças cerebrovasculares, e seu controle exerce impacto direto sobre o decréscimo na incidência desta complicação e consequente redução das internações. Ainda, o fortalecimento de atividades que busquem a melhora na assistência à saúde de idosos, sobretudo os de baixas condições socioeconômicas, contribuem para diminuir o número de internações e óbitos (AVIZ et al, 2021).…”