“…Apoiados no incremento dos méto-dos e técnicas estatísticas para o ajuste de risco, na disponibilidade de grandes bases de dados administrativos e, sobretudo, no conhecimento disponível sobre a validade causal entre processo e resultado do cuidado, as análises da mortalidade hospitalar específica por doenças ou procedimentos cirúrgicos foram sendo mais exploradas 6,15,19 . Apesar disso, o uso da mortalidade hospitalar global como medida para avaliação da variação entre hospitais é frequente nos programas de monitoramento de diversos países 15,20 .…”
Resumo: No Brasil, a convivência público-privado no financiamento e na prestação do cuidado ganha nítidos contornos na assistência hospitalar. Os arranjos de financiamento adotados pelos hospitais (Sistema Único de Saúde - SUS e/ou planos de saúde e/ou pagamento particular) podem afetar a qualidade do cuidado. Alguns estudos buscam associar a razão de mortalidade hospitalar padronizada (RMHP) a melhorias na qualidade. O objetivo foi analisar a RMHP segundo fonte de pagamento da internação e arranjo de financiamento do hospital. Analisaram-se dados secundários e causas responsáveis por 80% dos óbitos hospitalares. A RMHP foi calculada para cada hospital e fonte de pagamento. Hospitais com desempenho pior que o esperado (RMHP > 1) foram majoritariamente públicos de maior porte. A RMHP nas internações SUS foi superior, inclusive entre internações no mesmo hospital. Apesar dos limites, os achados indicam iniquidades no resultado do cuidado. Esforços voltados para a melhoria da qualidade de serviços hospitalares, independentemente das fontes de pagamento, são prementes.
“…Apoiados no incremento dos méto-dos e técnicas estatísticas para o ajuste de risco, na disponibilidade de grandes bases de dados administrativos e, sobretudo, no conhecimento disponível sobre a validade causal entre processo e resultado do cuidado, as análises da mortalidade hospitalar específica por doenças ou procedimentos cirúrgicos foram sendo mais exploradas 6,15,19 . Apesar disso, o uso da mortalidade hospitalar global como medida para avaliação da variação entre hospitais é frequente nos programas de monitoramento de diversos países 15,20 .…”
Resumo: No Brasil, a convivência público-privado no financiamento e na prestação do cuidado ganha nítidos contornos na assistência hospitalar. Os arranjos de financiamento adotados pelos hospitais (Sistema Único de Saúde - SUS e/ou planos de saúde e/ou pagamento particular) podem afetar a qualidade do cuidado. Alguns estudos buscam associar a razão de mortalidade hospitalar padronizada (RMHP) a melhorias na qualidade. O objetivo foi analisar a RMHP segundo fonte de pagamento da internação e arranjo de financiamento do hospital. Analisaram-se dados secundários e causas responsáveis por 80% dos óbitos hospitalares. A RMHP foi calculada para cada hospital e fonte de pagamento. Hospitais com desempenho pior que o esperado (RMHP > 1) foram majoritariamente públicos de maior porte. A RMHP nas internações SUS foi superior, inclusive entre internações no mesmo hospital. Apesar dos limites, os achados indicam iniquidades no resultado do cuidado. Esforços voltados para a melhoria da qualidade de serviços hospitalares, independentemente das fontes de pagamento, são prementes.
“…Such finding is controversial when compared to a study conducted in Ribeirão Preto, São Paulo State, which showed better clinical performance -measured by adjusted hospital mortality rate -at public hospitals when compared to private hospitals 19 .…”
SummaryBackground: Analyses on mortality rate due to diseases when outcome depends on proper, timely medical intervention may point out the vulnerabilities and inequity associated to health care access. Ischemic heart diseases will act as models for such assessment.
“…In hospitals that are more complex, this rate could be high due to the severity of the cases treated 20 , however, such an analysis should be carried out with caution, since only a single small PHU was contemplated with the incentive program in one large municipality. Institutional mortality rates can be considered as a possible indicator to discriminate services with different performance in the quality of the patient care process 20, 21 .…”
The state of São Paulo has adopted a financial incentive program for philanthropic hospitals. The objective of this study was to analyze the performance of the hospitals participating in this program in 2012. Performance indicators were analyzed according to hospital size and municipal size, using the Proadess performance model (Evaluation of Health System Performance). There was a difference in the performance of the hospitals according to the size: small hospitals presented unfavorable results in relation to the indicators of access, efficiency and effectiveness. This result corroborates the need to reassess financial incentive programs for small hospitals configured as general hospitals.
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