Morfogênese e estrutura de azevém anual Estanzuela 284 submetido a dois intervalos entre pastoreios

Abstract

Este estudo foi conduzido com objetivo de analisar a influência de diferentes intervalos entre pastoreio sobre as características morfogênicas e estruturais de azevém anual (Lolium multiflorum Lam) cv. Estanzuela 284. O delineamento foi inteiramente casualizado com dois tratamentos (“FIXO”- ocupação da pastagem em intervalos fixos de 28 dias e “DEF”- ocupação da pastagem em intervalo determinado pelo tempo para o acúmulo térmico equivalente a duração da elongação foliar de azevém) e três repetições. A carga animal foi ajustada para a remoção de 50% da massa de forragem inicial em cada período de pastejo. Os animais experimentais foram bezerras de corte da raça Brangus, com idade de oito meses e peso corporal inicial de 150 ±3,9 Kg, e um número variável de bezerras para regular a carga animal. Os dados foram submetidos à análise de variância, a nível de 5% de significância. Os intervalos entre pastoreios não afetaram as taxas de senescência (TSF), aparecimento (TAF) e de elongação (TEF) foliar. A pastagem manejada com intervalos baseados na duração de elongação foliar apresentou maior porcentagem de folhas e também, com o avanço do ciclo, maior relação folha: colmo. Não se recomenda a adoção de intervalos entre pastoreio fixo para o manejo da pastagem de azevém anual.

Desempenho de cordeiras sob diferentes sistemas alimentares hibernais

“…Não houve diferença entre os sistemas alimentares para as variáveis TAD, MF, OF e ALT (Tabela 2), apresentando valores médios de 51,27 ± 4,74 kg ha -1 de MS dia -1 , 1511,09 ± 73,22 kg ha -1 , 8,7 ± 0,83 kg de MS 100 kg de PC e 10,86 ± 0,35 centímetros. Resultados superiores e inferiores para TAD e MF foram encontrados para azevém (Simionatto, 2011;Fávaro et al, 2020;Confortin et al, 2021;Dotto et al, 2023).…”

Padrões de desfolha do milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) pastejado por bezerras de corte

“…As variáveis profundidade de bocado, número de folhas em expansão, número de folhas senescidas e número total de folhas apresentaram maiores valores no estádio vegetativo (Tabela 1). A profundidade de bocado parece ser uma característica estrutural com significativa influência sobre a ingestão de forragem no dossel e desempenho animal, uma vez que esta influencia a oportunidade de seleção pelos animais de partes forragem com maior valor nutritivo e menor resistência à apreensão (Confortin et al, 2021). Neste estudo, a profundidade de bocado representou 53,4% e 42,2% da altura do dossel nos períodos vegetativo e pré-reprodutivo, respectivamente.…”

Consórcio de azevém (Lolium multiflorum Lam.) com leguminosas na porção pampeana do Rio Grande do Sul: uma revisão de literatura

“…), durante a estação fria, aumenta o desempenho produtivo de ruminantes domésticos, através da alta produção e qualidade forrageira da espécie, e viabiliza a rentabilidade financeira (Tonetto et al, 2004). Além disso, devido sua ampla versatilidade de uso (Confortin et al, 2021), pode ser feito, também, o consórcio de gramíneas com outras espécies de outras famílias botânicas a fim de aumentar a produtividade da pastagem e dos rebanhos (Fales et al, 1996), sendo espécies de leguminosas uma opção interessante por conta de seus elevados teores de proteína bruta e boa digestibilidade pelos ruminantes (Sleugh et al, 2000), além da ciclagem e incorporação no nitrogênio ao sistema (Silva et al, 2021). Estudos desenvolvidos fora do Brasil mostraram aumentos de produção forrageira em pastagens consorciadas com leguminosas (Elgersma et al, 1998, Schils et al, 1999, porém, para o Rio Grande do Sul, há carência de estudos acerca do assunto.…”