Morar Em 2025: Um Estudo Sobre a Verticalização Das Cidades, O Potencial Do Lixo Orgânico E O Reuso De Recursos Naturais Em Ambientes Residenciais Compartilhados

Abstract

Resumo: Este artigo objetiva a geração de alternativas conceituais para o aproveitamento do potencial do lixo orgânico e reuso de recursos naturais (consumo de água) para melhoria da qualidade de vida em ambientes residenciais verticalizados, vislumbrando o ano de 2025. Para tal foram analisadas as tendências Urban Jungles, Home & Share e Utopias Cotidianas, visando o entendimento do cenário, as projeções para o futuro e o comportamento do consumidor. A metodologia projetual utilizada evidencia o duplo diamante, composta de quatro fases segmentadas: descobrir, definir, desenvolver e entregar. Os resultados obtidos, fortalecem os estudos sobre o potencial do lixo, a verticalização das cidades aliada à sustentabilidade, o reuso de recursos naturais e a utilização de áreas compartilhadas. Dessa forma, a alternativa conceitual desenvolvida: uma horta comunitária localizada no terraço dos prédios, utiliza o potencial do lixo orgânico como adubo, após processo de compostagem, e o reuso da água dos apartamentos e da chuva para a sua irrigação. A proposta visualiza um ambiente mais sustentável, em que as pessoas vivenciem um estilo de vida mais saudável e consciente, vivendo nos espaços urbanos, sem abdicar de experiências junto a atmosfera verde. Palavras

Proposta De Uso E Reúso Consciente Da Água Em Unidades Escolares: Projeto Piloto No Centro Educacional Edgard Santos (Salvador-Ba)

“…Uma horta compartilhada, utilizando o potencial do lixo orgânico, por intermédio da compostagem, como adubo para a horta e o reuso da água de alguns ambientes dos apartamentos, bem como a coleta da água da chuva, para irrigação desta, de jardins, limpeza das áreas comuns dos prédios e descargas. Guimarães & Ganske (2016) Damasio (2015) relata que as hortas comunitárias influenciam em uma melhora do entendimento do sistema alimentar por aqueles que se relacionam diariamente com elas, seja para aqueles que trabalham ativamente no manejo da produção de alimentos, ou por aqueles que simplesmente têm contato com a horta quando passam por ela na ida e volta de seus trabalhos e afazeres cotidianos. Ao observarem as plantas crescendo, e se transformando nos alimentos antes só conhecidos nas bandejas do supermercado, crianças, jovens, adultos e idosos passam a se interessar mais por conhecer todo o processo que envolve o sistema alimentar.…”