2018
DOI: 10.12957/reuerj.2018.33087
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Monitoramento da adesão à higiene das mãos em uma unidade de terapia intensiva [Monitoring hand hygiene adherence in an intensive care unit] [Monitoreo de la adhesión a la higiene de las manos en una unidad de terapia intensiva]

Abstract: Objetivo: caracterizar a adesão da prática de higienização das mãos pelos profissionais de saúde.  Método: estudo transversal, com a equipe multidisciplinar da unidade de terapia intensiva de um hospital do Rio de Janeiro, entre janeiro e fevereiro de 2017. A coleta de dados foi através da observação direta com um formulário adaptado. Foram realizadas 165 observações analisadas pelo software R. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: em 13% das observações foi alcançado o padrão our… Show more

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“…(1) A maior adesão à HM nos momentos "após o contato com o paciente" ou "após contato com áreas próximas do paciente" comparada ao momento "antes do contato com o paciente", pode estar relacionada à cultura de autoproteção, ou seja, o profissional percebe que a prática de HM é uma forma de se proteger, sentindo-se mais motivado a realizá-la como forma de proteção da sua própria saúde. (27)(28)(29) Pode-se inferir que o uso de luvas foi um fator que impactou negativamente na adesão à HM pelos profissionais, pois verificou-se impacto significante do uso de luvas na não adesão à HM. Acredita-se que alguns profissionais de saúde têm a falsa impressão de que o uso de luvas antes do contato com paciente mantém as mãos protegidas, substituindo, portanto, a prática de HM, (30)(31)(32) incorrendo em grave erro.…”
Section: Discussionunclassified
“…(1) A maior adesão à HM nos momentos "após o contato com o paciente" ou "após contato com áreas próximas do paciente" comparada ao momento "antes do contato com o paciente", pode estar relacionada à cultura de autoproteção, ou seja, o profissional percebe que a prática de HM é uma forma de se proteger, sentindo-se mais motivado a realizá-la como forma de proteção da sua própria saúde. (27)(28)(29) Pode-se inferir que o uso de luvas foi um fator que impactou negativamente na adesão à HM pelos profissionais, pois verificou-se impacto significante do uso de luvas na não adesão à HM. Acredita-se que alguns profissionais de saúde têm a falsa impressão de que o uso de luvas antes do contato com paciente mantém as mãos protegidas, substituindo, portanto, a prática de HM, (30)(31)(32) incorrendo em grave erro.…”
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“…(1) A maior adesão à HM nos momentos "após o contato com o paciente" ou "após contato com áreas próximas do paciente" comparada ao momento "antes do contato com o paciente", pode estar relacionada à cultura de autoproteção, ou seja, o profissional percebe que a prática de HM é uma forma de se proteger, sentindo-se mais motivado a realizá-la como forma de proteção da sua própria saúde. (27)(28)(29) Pode-se inferir que o uso de luvas foi um fator que impactou negativamente na adesão à HM pelos profissionais, pois verificou-se impacto significante do uso de luvas na não adesão à HM. Acredita-se que alguns profissionais de saúde têm a falsa impressão de que o uso de luvas antes do contato com paciente mantém as mãos protegidas, substituindo, portanto, a prática de HM, (30)(31)(32) incorrendo em grave erro.…”
Section: Discussionunclassified
“…Na Europa, em média 6,8% dos pacientes internados adquirem, no mínimo, uma IRAS. Já em países em desenvolvimento, o risco é até quatro vezes maior (Silva et al, 2018). Atualmente, em países desenvolvidos, calcula-se que a cada 100 pacientes internados em instituições assistenciais pelo menos sete irão adquirir IRAS, e, em países em desenvolvimento, esse número sobe para dez (Castro & Rodrigues, 2019).…”
Section: Introductionunclassified
“…Dentre essas, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são vistas como principais locais de ocorrência e disseminação das IRAS, com uma incidência 20% superior a outros setores de atendimento. Isso se deve ao fato dessas unidades serem uma das mais complexas do hospital, com um perfil de pacientes gravemente enfermos, múltiplos procedimentos e dispositivos invasivos, tempo elevado de internação, polifarmácia, grande período de contato do profissional com o paciente, exposição prolongada à antimicrobianos e colonização por microrganismos multirresistentes (Silva et al, 2018).…”
Section: Introductionunclassified