“…Demonstrou-se um padrão heterogêneo de dispersão com a presença de duas portas principais de entrada do VDEN-3 no Brasil entre 2000 e 2008: (i) pela fronteira Brasil-Venezuela, cujas cepas tiveram suas emergências estimadas em 12,1 (± 6) anos, causando epidemias em diferentes estados da Região Norte (Pará, Roraima e Rondônia), incluindo as cepas de Novo Progresso (sul do Estado do Pará), e dispersando-se no sentido Oeste (Rondô-nia) -Norte (Pará), e (ii) pelas Ilhas Caribenhas, principalmente Cuba, República Dominicana, Martinica e Porto Rico, cuja emergência estimase em, aproximadamente, 11,2 (± 5), com dispersão múltipla originando-se na Região Sudeste, no Estado do Rio de Janeiro 30,31,32 , em direção a diferentes localidades das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte e países vizinhos do Cone Sul (Figura 2).…”