“…Visando ao início da discussão acerca do quanto o núcleo incomunicável do self em Winnicott tensiona a teleologia integrativa apresentada acima, gostaríamos de colocar uma questão sobre a distinção entre a teorização acerca da função especular em Winnicott e outra influente reflexão psicanalítica que lança mão da mesma metáfora, qual seja, a de Jacques Lacan. Tal distinção serviu e continua servindo como um índice rigoroso da diferença entre os dois psicanalistas (Kellond, 2019). Em Winnicott, conforme vimos, costuma-se destacar o rosto do outro real e concreto refletindo precisamente, "se tudo correr bem", o rosto do self emergente do bebê.…”