“…Ao contrário, parte de uma perspectiva de história como descontinuidade, labirinto e pluralidade de experiências que conformam as formações socioculturais. Reitero a advertência de Rafael Cardoso para que se problematize as narrativas consagradas, sobretudo pela história da arte ou da arquitetura, de que o modernismo, malgré tout, triunfou a partir de um processo inexorável e linear de cumulação de triunfos que começa em 1922, sendo chancelado pela nova elite política ao longo do Estado Novo, para nunca mais deixar de ser um tropo na narrativa histórica (CARDOSO, 2015). Ao contrário, tratou-se de um processo de afirmação conflitivo, sujeito a marchas e contramarchas, apropriações ideológicas e revisões críticas permanentes, ainda que nele tenha se afirmado uma dada leitura do modernismo como chave interpretativa para a história da cultura brasileira, afirmando-se como uma agenda comum.…”