A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens mais velhos, afetando significativamente sua qualidade de vida. Sua prevalência aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos. Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar e etnia, com homens afrodescendentes tendo maior probabilidade de desenvolver a condição. A fisiopatologia da HPB envolve o crescimento benigno da próstata, resultando em obstrução do fluxo urinário e sintomas irritativos e obstrutivos. Manifestações clínicas da HPB variam desde sintomas leves a graves, incluindo dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária, noctúria e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. A investigação clínica geralmente inclui a avaliação dos sintomas do paciente, exame físico e testes de função renal. O diagnóstico laboratorial pode envolver testes de urina, PSA (antígeno prostático específico) e estudos de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A classificação da HPB pode ser baseada na gravidade dos sintomas, usando escores como o IPSS (Índice Internacional de Sintomas Prostáticos). O estadiamento da doença pode ser determinado pela extensão da obstrução do trato urinário e pela presença de complicações. O tratamento farmacológico da HPB geralmente envolve o uso de alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase para aliviar os sintomas e reduzir o tamanho da próstata. Em casos graves ou refratários, o tratamento cirúrgico, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP) ou a prostatectomia aberta, pode ser necessário para remover o tecido prostático aumentado e restaurar o fluxo urinário adequado. Por fim, perspectivas futuras para o tratamento da HPB incluem o desenvolvimento de terapias mais direcionadas e menos invasivas, como a terapia com laser e embolização prostática. A pesquisa em andamento está explorando novos alvos moleculares e abordagens terapêuticas para melhorar os resultados e reduzir os efeitos colaterais do tratamento da HPB.