“…Entretanto, suas populações têm sofrido reduções drásticas nas últimas décadas, sendo ameaçadas por várias forças antropogênicas no ambiente marinho, tais como a destruição de habitat, matança de fêmeas, captura incidental em redes de pesca, alterações nas praias de nidificação, poluição e ingestão de resíduos sólidos, caça e coleta de ovos, coleta e consumo de carne, sombreamento e a iluminação artificial ou fotopoluição (Finkbeiner et al, 2011;Carvalho et al, 2015;Nogueira & Alves, 2016;Pingo et al, 2017;Rizzi et al, 2019;Sievers et al, 2019;Tagliolatto et al, 2020;Petry et al, 2021) e, mais recentemente, a fibropapilomatose (Rodenbusch et al, 2014;Santos et al, 2015;Cardenas et al, 2019;Manes et al, 2022). Além disso, há ainda ameaças naturais que tornam problemática a sobrevivência desse grupo, em virtude da ação amplificadora que o ser humano causa, como, por exemplo, quanto às mudanças climáticas (Fish et al, 2005;Garcia et al, 2015;Hamed et al, 2016), devido ao papel que a temperatura nas áreas de nidificação desempenha na determinação do sexo dos embriões (Baptistotte et al, 1999;Oz et al, 2004;Castheloge et al, 2018). Um aumento de 2 ºC, por exemplo, pode causar a feminização de toda uma população, comprometendo seu ciclo de vida, que é longo e complexo (ICMBio, 2011).…”