“…Pode acometer o ser humano no momento em que este participa acidentalmente do ciclo silvestre de manutenção da doença, por meio de atividades que necessitem de sua entrada no ambiente de mata ou mesmo devido à existência de moradias localizadas perigosamente próximas à borda da floresta ou até mesmo no interior da mesma. Contudo, atualmente há cada vez mais evidências da transmissão peridomiciliar, por sugestiva adaptação do vetor ao redor das residências 1,2,3,4,5,6,7,8,9 , como conseqüência das modificações no meio ambiente pelo homem, levando à migração de algumas espécies de Leishmania e de seus vetores para as imediações dos domicílios 10 , mesmo em áreas mais urbanizadas 11,12 .…”