O presente trabalho busca compreender a relação entre Mário de Andrade e o grupo Verde de Cataguases, tomando o modernismo como movimento cultural. A partir disso, identifica-se nas cartas trocadas entre eles uma forma de aprendizado estético modernista direcionado àquela juventude, produzida por Mário de Andrade a partir de um ideal de self modernista. Trabalhando as cartas iniciais dessa correspondência, pretende-se observar de que forma aqueles jovens interagem com os valores que circulavam naquela troca epistolar. Tomando a carta enquanto uma escrita de si errática, nossa hipótese é a de que, a partir delas, observa-se uma rotinização do modernismo, se fazendo por meio de um aprendizado social formulado a partir de um self modernista aberto e inacabado.