2018
DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.140561
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Mobilidade geográfica e acessibilidade: uma proposição teórica

Abstract: mobilidade geográfia e acessibilidade: uma proposição teórica

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“…As comunicações, como defi nidas acima, não costumam fazer parte daquilo que é frequentemente proposto como mobilidade geográfi ca ou espacial, como se pode constatar em Vasconcellos (1999), Ulian (2008) e Lévy (2001). Castillo (2017), por sua vez, propõe uma concepção de mobilidade geográfi ca (ou espacial) e acessibilidade que busca: 1) superar a compreensão desses termos no senso comum, isto é, migração e adaptação do espaço urbano a Pessoas com Defi ciência, respectivamente; 2) manter uma certa correspondência com o senso comum, na medida em que o primeiro termo tem mais relação com os agentes, enquanto o segundo se reporta mais a uma fração do espaço geográfi co; 3) ao contrário do senso comum, seus signifi cados na geografi a guardam uma estreita relação entre si. A passagem do senso comum para uma teoria geográfi ca obedeceu a dois princípios de método orientados pelas proposições de Santos (1978;1996): a) a indissociabilidade entre objetos e ações, mediados pelas normas; b) a distinção entre, de um lado, possibilidades de ação e, de outro, possibilidades efetivamente realizadas, por meio de uma certa fl exibilização do conceito de "uso do território" (SANTOS; SILVEIRA, 2001).…”
Section: O Papel Das Comunicações Na Mobilidade Geográfi Ca E Na Aces...unclassified
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“…As comunicações, como defi nidas acima, não costumam fazer parte daquilo que é frequentemente proposto como mobilidade geográfi ca ou espacial, como se pode constatar em Vasconcellos (1999), Ulian (2008) e Lévy (2001). Castillo (2017), por sua vez, propõe uma concepção de mobilidade geográfi ca (ou espacial) e acessibilidade que busca: 1) superar a compreensão desses termos no senso comum, isto é, migração e adaptação do espaço urbano a Pessoas com Defi ciência, respectivamente; 2) manter uma certa correspondência com o senso comum, na medida em que o primeiro termo tem mais relação com os agentes, enquanto o segundo se reporta mais a uma fração do espaço geográfi co; 3) ao contrário do senso comum, seus signifi cados na geografi a guardam uma estreita relação entre si. A passagem do senso comum para uma teoria geográfi ca obedeceu a dois princípios de método orientados pelas proposições de Santos (1978;1996): a) a indissociabilidade entre objetos e ações, mediados pelas normas; b) a distinção entre, de um lado, possibilidades de ação e, de outro, possibilidades efetivamente realizadas, por meio de uma certa fl exibilização do conceito de "uso do território" (SANTOS; SILVEIRA, 2001).…”
Section: O Papel Das Comunicações Na Mobilidade Geográfi Ca E Na Aces...unclassified
“…Ainda segundo Castillo (2017), a mobilidade geográfi ca, nos termos propostos anteriormente, é um atributo do agente e pode ser defi nida como a sua capacidade de se deslocar a pé ou através de algum meio de transporte e de fazer movimentar bens (mercadorias) e informação. O agente pode ser um indivíduo, uma instituição pública, movimentos sociais, organizações não-governamentais, empresas etc., podendo-se adaptar, a cada um deles, a defi nição proposta.…”
Section: O Papel Das Comunicações Na Mobilidade Geográfi Ca E Na Aces...unclassified
“…Em razão da lógica do desenvolvimento desigual, condição do próprio modo de produção capitalista e da sua manifestação na formação socioespacial brasileira, 3 É importante estabelecermos as articulações fundamentais entre os próprios transportes, enquanto momento ligado à circulação mais ampla, esfera da produção e suas determinações , e o binômio formado pela acessibilidade e pela mobilidade (CASTILLO, 2017;COCCO, 2017). Estas últimas no seguinte sentido: a acessibilidade como propriedade do território, de ser mais ou menos passível de acesso por intermédio das atividades econômicas dedicadas para tal fim; e a mobilidade, no sentido de atributo qualitativo ligado às ações das pessoas, enquanto ato de acessar os meios de deslocamento disponíveis, significando a efetivação do transporte e o estabelecimento de relações entre diferentes lugares a partir de múltiplas condicionantes.…”
Section: Introductionunclassified
“…É uma observação provocadora, que recupera a centralidade das interações espaciais estruturadas por meio dos transportes públicos coletivos no país. Esse modo de prover fluxos se insere nas dinâmicas da globalização que mencionamos anteriormente, pois os seus imperativos alteram as formas de movimentação das pessoas no território, sobretudo pelas implicações econômicas que resultam numa demanda crescente por mobilidade da população (CASTILLO, 2017;SPOSITO, 2020).…”
Section: Introductionunclassified