“…4 Entretanto, apesar do aumento da cobertura do pré-natal e de melhoria da acessibilidade aos serviços em saúde, percebese que a qualidade do cuidado se mostra insatisfatória em diversos aspectos, como na identificação de gestações de risco através de integração de programas e atividades nas redes de atenção, e no desenvolvimento de ações de educação em saúde como orientações sobre cuidado diante de dor dentária, tratamento de gengivites e periodontites para melhoria de qualidade da saúde bucal. 5,6,7 Do mesmo modo, o acompanhamento odontológico no PN como programa de saúde bucal que atua conjuntamente às estratégias de acompanhamento e desenvolvimento da gravidez, vem a partir da necessidade de assegurar qualidade no tratamento odontológico de mulheres gestantes, que diversas vezes não têm informações adequadas de cuidados assim como apoio na gravidez, e ainda postergam as consultas bucais em virtude da acessibilidade limitada, falta de informação, elementos culturais e práticas populares. 6,7 Neste contexto problemático, a adoção de práticas interdisciplinares se apresenta como ferramenta para superar a fragmentação da atenção em saúde e do processo saúde-doença relativo aos processos assistenciais e de cuidado, e conseguir melhoria nos índices de saúde.…”