O envelhecer se trata de um processo do ciclo da vida que caracteriza uma etapa marcada por mudanças físicas, psicológicas e sociais vivenciadas de forma particular em cada indivíduo. Identificar como as mulheres compreendem o envelhecimento se faz necessário para entender esse processo e sua relação com práticas de rejuvenescimento. Nesse sentido, a Teoria das Representações Sociais se mostra essencial para acessar a perspectiva desse grupo. O presente estudo investigou as características de possíveis relações entre as representações sociais do envelhecimento e as práticas de rejuvenescimento adotadas por mulheres. As participantes da pesquisa foram 40 mulheres, com idade entre 30 e 60 anos, que residiam na região da Grande Florianópolis. Do total de 40 mulheres, 20 utilizavam pelo menos um dos procedimentos rejuvenescedores não invasivos. As outras 20 mulheres faziam uso de pelo menos um dos procedimentos rejuvenescedores invasivos ou minimamente invasivos. A coleta de dados foi realizada através da técnica de associação de palavras com o termo indutor “envelhecimento” e um questionário contendo questões de caracterização das participantes e itens sobre as práticas de rejuvenescimento. Com relação ao conteúdo obtido sobre o envelhecimento a partir das evocações livres, ocorreram 200 evocações de 111 palavras diferentes. As palavras evocadas diante do termo indutor remetem às perdas e ganhos que envolvem o processo de envelhecimento. A representação social do envelhecimento apresenta aspectos comuns entre as participantes, e aspectos específicos, de acordo com o tipo de prática adotada pelas participantes: não invasivas ou invasivas e minimamente invasivas. Mostrando que as práticas adotadas de rejuvenescimento possui relação com a compreensão do envelhecimento para as mulheres deste estudo, ou seja, essas representações sociais impactam a forma como se relacionam com suas aparências.