Miíase Furuncular: Relato De Caso

Abstract

A Miíase é uma doença causada pela penetração de larvas de moscas em órgãos ou tecidos dos seres humanos ou de outros animais vertebrados. Elas se desenvolvem alimentando de tecidos vivos ou

Miíase em região submandibular direita: relato de caso

“…Alguns estudos comprovam com clareza que os países mais acometidos por tal patologia são o Brasil e a Índia. Foi visto que pessoas com necessidades especiais, moradores de rua, ou indivíduos que não conseguem ter uma higienização adequada, são os mais propícios à desenvolverem miíase (Theotonio et al, 2017;Henrique et al, 2020;Passos et al, 2020).…”

“…Há uma predominância pelo sexo masculino, devido à negligência em relação à higiene pessoal e atividades realizadas ao ar livre. Sendo diagnosticada clinicamente, observa-se que as regiões tropicais e subtropicais têm uma maior incidência à afecção por miíase, em razão de suas condições climáticas favoráveis (Henrique et al, 2020;Pereira Júnior et al, 2019).…”

“…A ivernectina oral vem sendo indicada por alguns autores, visto que a ação desse macrolídeo propicia a eliminação das larvas. A finalização com curativo compressivo diminui o oxigênio para os vermes e torna mais fácil a sua remoção (Theotonio et al, 2017;Henrique et al, 2020;Lauand et al, 2020).…”

Miíase labial: relato de caso clínico

“…Complicações da miíase oral já foram relatadas por outros autores, sendo esse local do corpo favorável a complicações devido as características da mucosa e pele (Da Silva et al, 2009;Henrique et al, 2020).…”

“…Em geral a doença é comum principalmente em áreas tropicais e possui fácil diagnóstico, devido sua manifestação clínica, a partir do desenvolvimento da larva, ocorre a formação de um nódulo no local, com um aspecto menos inflamatório do que um furúnculo, estando na parte central do nódulo um orifício, que pode apresentar serosidade e quando a larva atinge a maioridade, começa se mover, causando a dilatação e abertura pela qual ela sai, com posterior cicatrização da lesão. (Melo et al, 2003;Henrique et al, 2020).…”