Abstract:Four cases of migration of the ventriculoperitoneal (V-P) shunt tip through patent processus vaginalis resulting in scrotal hydrocele are presented. These cases are considered a rare complication of V-P shunts and causal mechanisms are discussed with a review of the literature.
“…A migração da parte distal do cateter da DVP pode ocorrer para vários locais: trato gastrointestinal, parede abdominal, bexiga, mediastino, vagina, tórax, e outros 2,16,17 . A patência do PV é condição necessária para que ocorra a migração do cateter abdominal para dentro do saco escrotal; fato esse que ocorre com mais facilidade se houver a hérnia inguinal ou a hidrocele que, por si, promoverão o alargamento do PV.…”
RESUMO -A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) com válvula é o método de tratamento mais usado para o controle da hidrocefalia. Suas complicações mais frequentes são o mal funcionamento do sistema e infecções. O desenvolvimento de hérnia inguinal ou hidrocele em pacientes com DVP é condição pouco frequente e a migração do cateter abdominal para o saco escrotal é raramente descrita. A patência do processo vaginal, o aumento da pressão intra-abdominal pelo líquor e a idade do paciente são alguns dos fatores relacionados com a gênese deste tipo de complicação. Neste estudo é relatado caso de criança com hérnia inguino-escrotal desenvolvida após DVP com migração do cateter para o saco escrotal. São discutidas a revisão da literatura sobre o tema e a conduta a ser adotada. A derivação ventrículo-peritoneal com válvula (DVP) é um dos procedimentos neurocirúrgicos mais realizados. O primeiro procedimento para derivação interna do líquor em paciente com hidrocefalia foi em 1896
PALAVRAS-CHAVE1 . Desde então diversos métodos foram empregados na tentativa de se tratar a hidrocefalia. As complicações da DVP são numerosas ao ponto de merecerem a citação de McLaurin "a história da evolução das derivações ventriculares para a hidrocefalia é a história da prevenção de suas complicações" (apud Drake 1 ). As complicações mais frequentes são a obstrução do sistema, infecções, cistos e migração do cateter. O desenvolvimento de hérnia inguinal ou hidrocele em pacientes com DVP é condição pouco frequente; a migração e até a perfuração do saco escrotal pelo cateter abdominal da DVP é rara 2 . Neste relato, descrito caso de um paciente portador de DVP que evoluiu com hérnia inguinal e migração do cateter abdominal para o saco herniário.
CASORecém nascido do sexo masculino, pré-termo (30 semanas), gemelar, mãe com quadro de doença hipertensiva específica da gravidez. Ao nascimento houve aspiração
“…A migração da parte distal do cateter da DVP pode ocorrer para vários locais: trato gastrointestinal, parede abdominal, bexiga, mediastino, vagina, tórax, e outros 2,16,17 . A patência do PV é condição necessária para que ocorra a migração do cateter abdominal para dentro do saco escrotal; fato esse que ocorre com mais facilidade se houver a hérnia inguinal ou a hidrocele que, por si, promoverão o alargamento do PV.…”
RESUMO -A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) com válvula é o método de tratamento mais usado para o controle da hidrocefalia. Suas complicações mais frequentes são o mal funcionamento do sistema e infecções. O desenvolvimento de hérnia inguinal ou hidrocele em pacientes com DVP é condição pouco frequente e a migração do cateter abdominal para o saco escrotal é raramente descrita. A patência do processo vaginal, o aumento da pressão intra-abdominal pelo líquor e a idade do paciente são alguns dos fatores relacionados com a gênese deste tipo de complicação. Neste estudo é relatado caso de criança com hérnia inguino-escrotal desenvolvida após DVP com migração do cateter para o saco escrotal. São discutidas a revisão da literatura sobre o tema e a conduta a ser adotada. A derivação ventrículo-peritoneal com válvula (DVP) é um dos procedimentos neurocirúrgicos mais realizados. O primeiro procedimento para derivação interna do líquor em paciente com hidrocefalia foi em 1896
PALAVRAS-CHAVE1 . Desde então diversos métodos foram empregados na tentativa de se tratar a hidrocefalia. As complicações da DVP são numerosas ao ponto de merecerem a citação de McLaurin "a história da evolução das derivações ventriculares para a hidrocefalia é a história da prevenção de suas complicações" (apud Drake 1 ). As complicações mais frequentes são a obstrução do sistema, infecções, cistos e migração do cateter. O desenvolvimento de hérnia inguinal ou hidrocele em pacientes com DVP é condição pouco frequente; a migração e até a perfuração do saco escrotal pelo cateter abdominal da DVP é rara 2 . Neste relato, descrito caso de um paciente portador de DVP que evoluiu com hérnia inguinal e migração do cateter abdominal para o saco herniário.
CASORecém nascido do sexo masculino, pré-termo (30 semanas), gemelar, mãe com quadro de doença hipertensiva específica da gravidez. Ao nascimento houve aspiração
“…Clearly it is important to consider the indication for CSF shunt before any implantation. Protrusion or migration of a peritoneal catheter has also been reported from other sites, including the heart (Fewel & Garton, 2004), pleural cavity (Doh et al, 1995), stomach (Alonso-Vanegas et al, 1994), a gastrostomy wound (Chan et al, 2003), mouth (Berhouma et al, 2008), scrotum (Oktem et al, 1998), umbilicus (Wani et al, 2002, Kanojia et al, 2008 and lumbar region (Kanojia et al, 2008). Also, very rare cases of knot formation of a peritoneal catheter, leading to obstruction of the shunt as well as smallbowel, have been reported (Starreveld et al, 1998, Woerdeman & Hanlo, 2006, Eftekhar & Hunn, 2008.…”
Section: Complications Associated With Any Shuntsmentioning
“…Several cases of peritoneal catheter migration into the scrotum have been reported in children [3][4][5]7,8,10,11) but none in adults. We report migration of the whole length of the shunt catheter into the scrotum in an adult.…”
A 57-year-old man presented with recurrent parasagittal anaplastic meningioma of frontoparietal region. The tumor was extensively removed, and the dura was repaired with Gore-Tex surgical membrane. After the operation, subcutaneous cerebrospinal fluid (CSF) collection was observed in the fronto-parietal area and a lumboperitoneal shunt was placed. Four weeks after the shunt procedure, he complained of right scrotal swelling and recurrence of the CSF collection. Radiography revealed the coiled catheter in the scrotum. The catheter was surgically removed through a small incision in the skin of the scrotum under local anesthesia. Lumboperitoneal shunt is a simple and useful procedure to control CSF pressure, but catheter migration has been reported in infants and children. Shunt catheter can migrate into the scrotum even in an adult, as the vaginal process, through which the catheter seemed to have entered the scrotum, is patent in 5% of the adult population. In these cases, direct removal through a small incision is appropriate to remove the catheter.
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