“…(FIOCRUZ, 2022) Estudos apontam a relação entre a pandemia do Covid 19 e a diminuição da cobertura vacinal, especialmente relacionado a "onda" negacionista impulsionada pelos questionamentos relacionado a segurança da vacina da Covid-19 e redução da procura pelos serviços assistenciais (PROCIANOY et al, 2022;ARROYO et al, 2020). Entretanto, a pandemia não é o único motivo dessa redução, especialistas concordam que existem uma gama de fatores que influenciam na diminuição da cobertura vacinal, tais como desinformação e insegurança: crença que a imunidade adquirida pela patologia seria mais eficaz do que a gerada pelos imunobiológicos, fazendo com que a prevenção por administração de imunibiológicos fosse dispensado; questões técnicas do próprio PNI também contribuem para a queda da vacinação, como problemas de produção, distribuição e aplicação de imunizantes, levando a falta de imunizantes nas unidades de saúde; mudança no sistema de informação da PNI, antes alimentado pelas doses aplicadas, passando para o registro nominal, impactando na contabilização do número de vacinas administradas (MATOS, 2023) No Brasil, as perspectivas de cobertura vacinal é que alcance 95% da população, corroborando com o que é estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em sua agenda 2030. Nela a OMS enfatiza a importância da vacinação ao apontar no terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na meta a respeito da cobertura universal de saúde, o acesso a vacinas essenciais seguras, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos.…”