Abstract:RESUMONa região de Lavras (MG), foram selecionados perfis de solos com horizonte B textural para a avaliação micropedológica dos processos de alteração e investigação de características de evolução pedológica vinculadas ao material de origem. Os solos com horizonte B textural foram selecionados para tal estudo, dado seu grau de evolução que permite avaliar características herdadas da rocha original. Foram escolhidas classes de solos com B textural, desenvolvidos em relevo ondulado a forte ondulado, a partir de… Show more
“…A microestrutura granular forte, típica dos Latossolos, com agregados entre 100 e 350 mm dominantes, é bem evidenciada (Figura 1c (Delvigne, 1998;Lacerda et al, 2001).…”
Section: Micropedologia Dos Latossolos Mais Oxídicos (P1 E P4) Nas Duunclassified
RESUMONas regiões do Médio Vale do Rio Doce marcadas por fortes alterações secoúmidas sazonais do clima, coexistem Latossolos, Cambissolos e Argissolos, com maior fertilidade nos últimos. Observações gerais da região indicam Latossolos com certa reserva em minerais primários, conferindo-lhes caráter câmbico, bem como Cambissolos com morfologia latossólica. Neste trabalho, foram estudadas a gênese e características pedológicas de Latossolos, Cambissolos associados e um Argissolo, em duas toposseqüências na microbacia do córrego do Desidério, no Planalto Soerguido/maciço montanhoso do divisor Suaçui Pequeno/Corrente Grande, região noroeste do município de Governador Valadares. Além de características químicas e físicas de rotina, foram investigadas as feições micromorfológicas de seis perfis de solos em duas toposseqüências e feitos exames microquímicos por microscopia eletrônica (EDS) nos diversos tipos de minerais amostrados. Tanto os Latossolos quanto os Cambissolos mostraram microestrutura granular típica, com relação silte/argila abaixo do limite requerido para diferenciar Latossolos de Cambissolos. O processo de coluvionamento associado à encosta onde há afloramento de rochas enriquece os solos a jusante, conferindo características câmbicas. Mesmo nos Latossolos mais profundos ocorrem alguns grãos residuais de feldspato potássico e, principalmente, micas degradadas, indicando relativa reserva de K não-trocável nestes solos. Nos Cambissolos latossólicos estudados há diversidade mineralógica muito maior na fração grosseira, com a coexistência de minerais instáveis (biotita, anfibólio, feldspato) e minerais
“…A microestrutura granular forte, típica dos Latossolos, com agregados entre 100 e 350 mm dominantes, é bem evidenciada (Figura 1c (Delvigne, 1998;Lacerda et al, 2001).…”
Section: Micropedologia Dos Latossolos Mais Oxídicos (P1 E P4) Nas Duunclassified
RESUMONas regiões do Médio Vale do Rio Doce marcadas por fortes alterações secoúmidas sazonais do clima, coexistem Latossolos, Cambissolos e Argissolos, com maior fertilidade nos últimos. Observações gerais da região indicam Latossolos com certa reserva em minerais primários, conferindo-lhes caráter câmbico, bem como Cambissolos com morfologia latossólica. Neste trabalho, foram estudadas a gênese e características pedológicas de Latossolos, Cambissolos associados e um Argissolo, em duas toposseqüências na microbacia do córrego do Desidério, no Planalto Soerguido/maciço montanhoso do divisor Suaçui Pequeno/Corrente Grande, região noroeste do município de Governador Valadares. Além de características químicas e físicas de rotina, foram investigadas as feições micromorfológicas de seis perfis de solos em duas toposseqüências e feitos exames microquímicos por microscopia eletrônica (EDS) nos diversos tipos de minerais amostrados. Tanto os Latossolos quanto os Cambissolos mostraram microestrutura granular típica, com relação silte/argila abaixo do limite requerido para diferenciar Latossolos de Cambissolos. O processo de coluvionamento associado à encosta onde há afloramento de rochas enriquece os solos a jusante, conferindo características câmbicas. Mesmo nos Latossolos mais profundos ocorrem alguns grãos residuais de feldspato potássico e, principalmente, micas degradadas, indicando relativa reserva de K não-trocável nestes solos. Nos Cambissolos latossólicos estudados há diversidade mineralógica muito maior na fração grosseira, com a coexistência de minerais instáveis (biotita, anfibólio, feldspato) e minerais
“…O método foi utilizado com base nos estudos micropedológicos e mineralógicos realizados na mesma seqüência de amostras destes perfis de alteração, cujos método e resultados encontram-se detalhados em Lacerda (1999) e Lacerda et al (2000), que permitiram aos autores observar razoável conservação de estrutura litológica nos estádios iniciais de alteração, ou seja, no alterito (horizontes pedológicos C). Na evolução da alteração, representada pelos horizontes de transição (horizonte BC) e sólum (horizonte B t e A), foi possível observar feições indicativas de preservação de volume, tais como: box works e aumento gradativo na proporção de vazios em relação ao plasma + esqueleto no fundo matricial.…”
Section: Teores Absolutos -Balanço Químico De Massaunclassified
“…As características físicas, assim como a mineralogia da seqüência de alteração destes perfis, foram avaliadas por Lacerda (1999) e Lacerda et al (2000). O quadro 1 sumaria as principais características físicas destes perfis.…”
Section: Características Físicas E Mineralógicas Dos Perfis De Alteraçãounclassified
“…A dessilicatização moderada, juntamente com a perda moderada de Al 2 O 3 , pode ser verificada nas associações de argilominerais silicatados presentes nestes perfis de alteração, avaliados por Lacerda (1999) e Lacerda et al (2000), que constataram a ocorrência de argilomineral 2:1 (illita, vermiculita com hidróxi nas entrecamadas, talco e esmectita), particularmente nos estádios iniciais da alteração -horizontes C, em associação com argilomineral 1:1 (caulinita) e formação de gibbsita, geralmente nos horizontes subsuperficiais e superficiais (B t e A).…”
Section: Quadro 4 Balanço Químico (Isovolumétrico) Dos Elementos Maiunclassified
“…De acordo com os estudos mineralógicos realizados por Lacerda (1999) e Lacerda et al (2000), nos perfis 1 (PVAd) e 2 (PVe), os minerais primários destruídos nos estádios iniciais da alteração intempérica são exatamente os silicatos ferromagnesianos e cálcio-sódicos, tais como os anfibólios (hornblenda-edenita) e os plagioclásios cálcio-sódicos, e, no perfil 3 (MTf), acrescenta-se a estes o clinopiroxênio (diopsídio-augita). Nos perfis 1 (PVAd) e 2 (PVe), o K 2 O, em concordância com a ordem de perda de constituintes estabelecida por Polynov (1937), mostra lixiviação menos acentuada, primeiro pela estrutura do feldspato potássico, mineral de maior resistência ao intemperismo químico, e segundo, pela sua fixação na estrutura de argilominerais silicatados neo-formados, especialmente a illita (Besoain, 1985) (Lacerda, 1999;Lacerda et al, 2000).…”
Section: Quadro 4 Balanço Químico (Isovolumétrico) Dos Elementos Maiunclassified
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