Métodos de alfabetização no Brasil: uma história concisa

Abstract

"Aqui estão reunidos sete artigos publicados de 1998 a 2018. Tratam da história (concisa) da alfabetização no Brasil, suas circunstâncias e seus métodos. […] Maria do Rosario Mortatti dá a saber os estreitos vínculos entre os modelos pedagógicos para o ensino da leitura e da escrita, propugnados por diversos setores sociais direta ou indiretamente ligados à instrução, e os diferentes projetos de nação. A coletânea […] é excelente estímulo à pesquisa acadêmica tanto sobre o passado quanto sobre o presente do ensino do ler e escrever, do mesmo modo que é um exemplo de clareza, precisão e elegância; portanto, um convite a muitos. Professores ou futuros professores do ensino inicial ganharão ao lê-la, tanto quanto mestrandos, doutorandos e pesquisadores que se vêm debruçando sobre a história da escolarização primária e daquele ensino inicial, que foi denominado usualmente de ‘alfabetização’ […]. Ganhariam, também, com a sua leitura os atuais dirigentes do ensino; os ‘policy makers’, os que elaboram políticas, os que definem as diretrizes para educação neste país.” MIRIAN JORGE WARDE

Tendências Teóricas Para a Alfabetização Nos Grupos De Pesquisa Do Diretório Brasil/Lattes

“…Nas últimas quatro décadas, as pesquisas e publicações sobre a alfabetização vêm se intensificando no Brasil e compondo um quadro de referências de autores(as) que discutem concepções e metodologias sobre essa temática e, de certa maneira, orientam e influenciam os cursos de formação inicial, as propostas curriculares de redes de ensino e os programas de formação de professores(as). Dentre essas referências contemporâneas, encontradas em livros, artigos, teses, dissertações, cadernos de formação, etc., destacam-se: Soares (2003Soares ( , 2016, Gontijo (2002Gontijo ( , 2003Gontijo ( , 2014, Goulart (2000Goulart ( , 2015, Smolka (1989) e Geraldi (1996Geraldi ( , 2013, Mortatti (2000Mortatti ( , 2004Mortatti ( , 2019.…”

“…Há também o foco de que, mesmo que o acesso à escola tenha sido democratizado em muitas regiões do mundo, a qualidade da educação -e principalmente a da alfabetização oferecida aos estudantes -não é suficiente para que adquiram condições para continuar aprendendo. Ambas as autoras, Gontijo (2014) e Mortatti (2019), asseveram que a problemática da alfabetização não se resolve somente por uma escolha de métodos ou mesmo de concepções, é apenas a ponta do iceberg das condições sociais a que crianças e professores(as) estão submetidos nas escolas públicas brasileiras. Por isso, seguimos pesquisando, apontando pistas, tentando vislumbrar possibilidades entre as escolhas teóricas que fazem os grupos de pesquisa articulados às Ciências da Educação no âmbito das universidades públicas, ao longo das suas trajetórias acadêmicas, pelas temáticas abordadas e pelas questões e evidências levantadas.…”

A agenda de estado mínimo e o avanço da extrema direita no Brasil: expressões na educação superior

“…No PNA defende-se a alfabetização a partir da consciência fonêmica e da instrução fônica. O estudo, de natureza qualitativa, foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica a partir de discussão fundamentada em autores como Saviani, (2011), Mortatti (2019), Martins (2010), dentre outros. Também foi utilizada a pesquisa documental por meio da análise das fontes primárias que norteiam a política de alfabetização brasileira.…”

Literacy is more than teaching a code: discourse and authorship in language teaching

“…Learning this mode of graphic representation -writing -using synthetic methods begins with the study of the smaller linguistic units (sound, letter, syllable) to finally reach 3-It is suggested to read Mortatti (2019).…”