A avaliação da floresta, em termos de seu potencial de madeira comercial, fundamenta tanto as licitações das concessões florestais quanto à autorização de exploração por parte dos órgãos ambientais competentes. Portanto, torna-se necessário o desenvolvimento de novas equações volumétricas com bons níveis de precisão para espécies e formações florestais amazônicas. Este trabalho teve como objetivo ajustar e selecionar modelos para estimativa do volume comercial de espécies em uma floresta sob concessão na Amazônia. Modelos volumétricos foram ajustados para obtenção de uma equação genérica, considerando as 32 espécies comerciais, e de equações específicas para as 12 espécies mais exploradas na área. Com a finalidade de reduzir os erros de estimativa, foram testadas estratificações por classe de diâmetro para todas as equações. Os modelos de Schumacher & Hall e de Spurr foram estatisticamente os mais adequados, ao passo que as equações específicas e a estratificação por classes de diâmetro proporcionaram maior precisão nas estimativas de volume, sendo recomendadas principalmente para dados oriundos de florestas naturais.