Esse artigo tem como objetivo conhecer a concepção do cuidador das crianças com paralisia cerebral, sobre a interferência do tratamento fisioterapêutico em seu desenvolvimento. Adota o caráter descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. A coleta foi realizada nos domicílios dos cuidadores e/ou na própria CEF. Participaram desse estudo cuidadores de crianças com paralisia cerebral (PC) com idades entre 2 a 10 anos, que frequentaram, no mínimo 6 meses, a fisioterapia. Foi utilizada uma entrevista semiestruturada analisada por meio da análise de conteúdo de Bardin. O estudo atendeu os decretos da Resolução 466/12 aprovada pelo Plenário do Conselho Nacional de Saúde. Com a análise das entrevistas emergiram categorias como: o significado da fisioterapia para o cuidador, a criança após a fisioterapia e como estaria se não houvesse o tratamento, participação do cuidador no tratamento, a criança gostar de fazer a fisioterapia e as dificuldades encontradas para dar continuidade ao tratamento. Concluiu-se que, maioritariamente, os cuidadores consideram importante o tratamento fisioterapêutico para o desenvolvimento de suas crianças.