O propósito deste estudo foi conduzir uma revisão na literatura científica com o objetivo de explorar e descrever as recomendações, novas possibilidades e eficácia dos tratamentos mais recentes para a estrongiloidíase em humanos. Uma revisão integrativa foi conduzida, utilizando-se bases de dados como SciELO, Pubmed/Medline e Biblioteca Virtual de Saúde, com os termos de busca: (Estrongiloidíase OR Strongyloidiasis OR Estrongiloidiasis) AND (-tratamento farmacológico‖ OR -drug therapy‖ OR -tratamiento farmacológico‖). Os critérios de inclusão abrangiam acesso ao texto completo, publicações recentes (últimos 5 anos) e estudos em humanos sem restrição de idioma. Os critérios de exclusão visavam eliminar artigos repetidos, aqueles não alinhados aos objetivos da revisão e os que apresentavam metodologia imprecisa. A morbimortalidade associada à estrongiloidíase é principalmente ligada à hiperinfecção em indivíduos imunocomprometidos, destacando a importância da triagem em grupos de risco. O tratamento de todos os pacientes, mesmo assintomáticos, é enfatizado, especialmente em áreas de recursos limitados e em candidatos a transplante. O uso da ivermectina, embora amplamente utilizado, enfrenta desafios em crianças, levando à consideração de alternativas como a moxidectina, que mostra promessa, mas requer estudos adicionais para avaliar sua eficácia. Outras opções terapêuticas, como albendazol e tiabendazol, foram sugeridas, mas evidências limitadas demandam cautela em sua aplicação generalizada. A estrongiloidíase continua a ser um problema global de saúde, especialmente em contextos de imunossupressão. Estudos sobre a segurança da ivermectina em crianças com menos de 15 kg são cruciais, apesar dos avanços na terapia farmacológica. Ações globais são necessárias para controlar o parasita e promover a saúde da população.