“…Buscando por novas perspectivas que complementam a visão do que a água significa no processo deste trabalho e na escrita deste capítulo, convidamos o leitor a lançar-se no imaginário dos rios do estado do Amazonas junto à poesia de Thiago de Mello (Mello, 2002), poeta amazonense cujos escritos traduzem uma visão de quem vive o rio, que é diferente daquela de quem vive do rio. Nessa perspectiva, a água deixa de ser apenas uma utilidade e se transforma em um modo de vida para a população ribeirinha, onde a própria existência se entrelaça com a presença desse elemento (Figura 1); as relações se constroem por meio da água, no fluir de um movimento em ritmo e tempo não rígidos ou fixos, mas maleáveis, transitórios, dinâmicos e cíclicos.…”
Section: Thiago De Mellounclassified
“…Garantir, portanto, o acesso à água limpa, segura e ao saneamento é assegurar o viver ribeirinho em sua integralidade. Viver "as tantas almas da água", conforme escrito por Mello (2002), alma essa que leva, que traz, que sobe, que seca, que volta em repiquete, que alimenta e que deve também matar a sede com segurança e qualidade.…”
O livro Direitos humanos, diversidade e formação superior: diálogos entre educação e saúde é formado por produções autorais derivadas de pesquisas, teóricas ou empíricas, relatos de experiências significativas e projetos de intervenção na área dos direitos humanos (DDHH), do direito internacional humanitário (DIH) em sua relação à saúde, à educação, à participação social e à cidadania. As leituras nos conduzem a refletir sobre o contexto sócio-histórico em que estamos inseridos e se apresentam com a perspectiva de contribuir de forma crítica à compreensão da complexa realidade da América Latina, realidade essa permeada de iniquidades e violações, porém com experiências que marcam a luta e a resistência de nosso povo. Os textos vão além de análises e considerações sobre saúde, educação e desigualdades; permitem a visualização de problemas sociais, políticos, econômicos, estruturais e apresentam propostas sobre caminhos e estratégias que eventualmente auxiliariam na superação das iniquidades, colocando os direitos humanos como ferramenta de luta, de fortalecimento dos movimentos sociais e de esperançamento. Desejamos que a obra, ao contribuir para o debate sobre os direitos humanos, a saúde e a educação em uma perspectiva decolonial, seja geradora de uma sequência de produções que fortaleçam as ações, conduzam a reflexões críticas e nos forneçam elementos que permitam transformar o mundo em um ambiente justo para todos e todas.
“…Buscando por novas perspectivas que complementam a visão do que a água significa no processo deste trabalho e na escrita deste capítulo, convidamos o leitor a lançar-se no imaginário dos rios do estado do Amazonas junto à poesia de Thiago de Mello (Mello, 2002), poeta amazonense cujos escritos traduzem uma visão de quem vive o rio, que é diferente daquela de quem vive do rio. Nessa perspectiva, a água deixa de ser apenas uma utilidade e se transforma em um modo de vida para a população ribeirinha, onde a própria existência se entrelaça com a presença desse elemento (Figura 1); as relações se constroem por meio da água, no fluir de um movimento em ritmo e tempo não rígidos ou fixos, mas maleáveis, transitórios, dinâmicos e cíclicos.…”
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“…Garantir, portanto, o acesso à água limpa, segura e ao saneamento é assegurar o viver ribeirinho em sua integralidade. Viver "as tantas almas da água", conforme escrito por Mello (2002), alma essa que leva, que traz, que sobe, que seca, que volta em repiquete, que alimenta e que deve também matar a sede com segurança e qualidade.…”
O livro Direitos humanos, diversidade e formação superior: diálogos entre educação e saúde é formado por produções autorais derivadas de pesquisas, teóricas ou empíricas, relatos de experiências significativas e projetos de intervenção na área dos direitos humanos (DDHH), do direito internacional humanitário (DIH) em sua relação à saúde, à educação, à participação social e à cidadania. As leituras nos conduzem a refletir sobre o contexto sócio-histórico em que estamos inseridos e se apresentam com a perspectiva de contribuir de forma crítica à compreensão da complexa realidade da América Latina, realidade essa permeada de iniquidades e violações, porém com experiências que marcam a luta e a resistência de nosso povo. Os textos vão além de análises e considerações sobre saúde, educação e desigualdades; permitem a visualização de problemas sociais, políticos, econômicos, estruturais e apresentam propostas sobre caminhos e estratégias que eventualmente auxiliariam na superação das iniquidades, colocando os direitos humanos como ferramenta de luta, de fortalecimento dos movimentos sociais e de esperançamento. Desejamos que a obra, ao contribuir para o debate sobre os direitos humanos, a saúde e a educação em uma perspectiva decolonial, seja geradora de uma sequência de produções que fortaleçam as ações, conduzam a reflexões críticas e nos forneçam elementos que permitam transformar o mundo em um ambiente justo para todos e todas.
“…Trabalhou durante muitos anos como crítico de literatura, tendo colaborado em diversos jornais e revistas brasileiras. Publicou, entre outros livros de poesia, Coisas imediatas (1996)(1997)(1998)(1999)(2000)(2001)(2002)(2003)(2004) (MELLO, 2004), Um a menos (MELLO, 2009) e Meu semelhante (MELLO, 2016) Foi editor da Revista Cult, onde também manteve, por um ano, uma coluna de crítica. É professor de jornalismo literário e de língua portuguesa na Faculdade Cásper Líbero.…”
A seção Criação tem por objetivo publicar textos e materiais inéditos de escritores e/ou artistas, fotógrafos, desenhistas, além de documentos inéditos encontrados no Arquivo do IEB-USP. “Medir o tempo e outros poemas” reúne cinco poemas de Heitor Ferraz Mello. Mello é poeta, jornalista e professor na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo. Trabalhou durante muitos anos como crítico de literatura, tendo colaborado em diversos jornais e revistas brasileiras. Publicou, entre outros livros de poesia, Coisas imediatas (1996-2004) (MELLO, 2004), Um a menos (MELLO, 2009) e Meu semelhante (MELLO, 2016).
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