Metachronous adenocarcinoma occurring at a colostomy site after abdominoperineal resection for rectal carcinoma

Abstract

Carcinomas rarely occur at the site of a colostomy. A 73-year-old man underwent abdominoperineal resection (Miles' surgical procedure) for rectal carcinoma in September 1988. He did not return to the hospital until September 1995, when he was admitted with stricture of the stoma. Neither tumor nor ulcer was detected at the stoma. The tip of the doctor's little finger was able to pass through the stoma, and manual expanding alleviated the stricture. The patient did not return to the hospital again until August 1996, at age 81 years, when he visited the hospital because of complete stricture of the stoma. A biopsy revealed an adenomatous carcinoma, but the results of various examinations suggested no metastasis. A portion of the intestine, including the stoma and surrounding skin, was resected, and a new stoma was created in the descending colon. We report this rare carcinoma occurring at the site of a colostomy, and we review the literature.

Isolated colostomy site recurrence in rectal cancer-two cases with review of literature

“…Cancer family syndrome has also been suggested as a contributory factor by some authors on the basis of positive family history [4]. Others have however argued that because there were no signs of adenoma of the stoma that could be observed on a daily basis, the carcinomas might have been similar to de novo metaplasia [1]. …”

“…Various factors like adenoma-cancer sequence, stenosing stoma or bile acids have been implicated. Colon cancer presenting as cutaneous metastasis in an old operative scar has also been reported [1-6]. Possible etiological factors include an alteration in the microscopic anatomy around the scar, perhaps in the lymphatic channels, altered adhesion molecule profile or altered local immunosurveillance mechanisms leading to change in the local environs of the scar which become more receptive to metastatic tumor cells [7].…”

Neoplasia no sítio da colostomia: relato de três casos e revisão da literatura

“…No cólon os carcinomas múltiplos podem ocorrer de maneira sincrônica ou metacrônica 8 , com uma incidência respectivamente, de 2 a 3% e de 3 a 5% 9 . Considera-se como tumor metacrônico aquele que reincide no mesmo órgão ou em segmentos remanescentes que foram parcialmente ressecados, uma vez tendo encerrado o tempo considerado de cura do tumor inicial, que é de cinco anos.…”

“…Sabe-se que o tempo mínimo necessário para que ocorra a transformação de um pólipo adenomatoso em adenocarcinoma é de dois anos, portanto toda neoplasia desenvolvida neste período não deveria ser denominada como metacrônica, devendo ser definida como sincrônica ao primeiro tumor 11 . A presença de carcinoma no sítio da colostomia não é freqüente; entretanto, o seu surgimento pode ocorrer ao longo do tempo e cursa com altos índices de morbi-mortalidade 5,8 . Considerando que a colostomia é um segmento exteriorizado do cólon, com os mesmos fatores predisponentes e desencadeantes para o desenvolvimento de tumor colônico primário, admite-se que o risco neoplásico é semelhante à de qualquer outra porção do cólon, sendo significadamente elevado quando associado à lesão metacrônica 12 .…”

“…A recorrência de uma lesão pode ocorrer pelo desenvolvimento de um novo tumor (metacrônico), como conseqüência de uma ressecção incompleta, pelo implante cirúrgico de células malignas na linha de anastomose ou em superfícies cruentas 6 , pela associação de lesão sincrônica 5 , e secundária ao trauma local imposto à mucosa colônica 4,8 . Pode haver um período de latência de 20 a 25 anos após a realização da colectomia para o surgimento da neoplasia no sitio da colostomia 13 e fatores distintos, como observado nos três casos, em que as causas da recorrência apresentavam etiologias diferentes.…”