Mesofauna Edáfica Na Macaxeira, Capim Colonião E Em Fragmento De Mata Atlântica

Abstract

RESUMO Devido à sensibilidade que a fauna edáfica possui ao tipo de manejo do solo, tem-se utilizado esses organismos como bioindicadores para avaliar a degradação do solo. O presente trabalho teve como objetivo estimar a densidade da mesofauna edáfica na macaxeira (Manihot esculenta), capim colonião (Panicum maximum) e fragmento florestal de Mata Atlântica no Instituto Federal do Pernambuco, Vitória de Santo Antão-PE. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x2 com quatro repetições totalizado 24 observações. O primeiro fator foi constituído por três áreas com diferentes usos (fragmento florestal de Mata Atlântica, área cultivada com macaxeira e outra com capim colonião), e o segundo fator de duas épocas de coleta (estação seca e chuvosa). Em cada área foram coletadas oito amostras nas estações seca e chuvosa, com auxílio de anéis metálicos de aproximadamente 7 cm de altura e 6 cm de diâmetro, na profundidade de zero a 10 cm. As amostras foram levadas para os Funis de Berlese e análises químicas e físicas. A partir das amostras provenientes colocadas nos Funis de Berlese foi possível mensurar os indivíduos da mesofauna (táxon). Foram determinados os Índices de Constância e Índice de Diversidade de Shannon (H). Os diferentes ambientes influenciaram na ocorrência das classes da mesofauna. A classe Arachnida apresentou maior frequência no ambiente de mata atlântica que as demais classes: Entognatha, Insecta e Symphyla, no entanto não tiveram diferença significativa. Na cultura da macaxeira foi encontrada a maior desuniformidade em relação aos organismos edáficos.