“…Development, v. 9, n. 12, e4409128005, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i12.8005 Uma das formas de contaminação (através do ar) é realizada devido ao aumento da temperatura, responsável por aumentar a concentração do mercúrio no ar de 2,18 MCG/ m 3 , em 0 0 C, para concentração de 29,500 MCG/ m 3, em 30 0 C, e mais do que duplicando sua concentração no aumento de temperatura para 40 0 C, chegando a concentração de 62,600 MCG/m 3 (Oliveira, et al, 2010). Temperatura facilmente encontradas em regiões com alta temperatura do Brasil, como Norte e Nordeste, bem como, natural nas indústrias de produção, como é o caso das indústrias de produção de lâmpadas (Faria, 2003;Oliveira, et al, 2010;Zavariz & Glina, 1992 Embora os estudos apontem a contaminação pelo mercúrio/ metil mercúrio com maior predominância nos centros urbanos, há uma vertente que comprova alta contaminação também em povos que vivem em meio a natureza, como por exemplo os ribeirinhos da região amazônica, com maior predominância na contaminação e posterior ingestão de peixes, principalmente pelo fato da busca desenfreada pela extração do ouro, capaz de contaminar o solo e a água por grandes distâncias (Kütter et al, 2015;Cardoso, et al, 2014) O estudo de Zavaris e Glina (1992), ainda comprovam a contaminação pelo mercúrio através da indústria, com foco nas indústrias de lâmpadas, onde cerca de 85,92% dos entrevistados apresentavam intoxicação crônica de mercúrio.…”